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Goleadas históricas definem os finalistas na categoria Orion

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Goleadas históricas definem os finalistas na categoria Orion


 

Do jeito que Feliphe havia se classificado era bem provável que seria um tanto quanto difícil dominar sua forma agressiva de jogar sem se abrir e tomar uma quantia absurda de gols, Fogaça teoricamente era o cara que tentaria desarrumar o foguete portugues armado por ele. Bem, teoricamente todos podemos alguma coisa, e lá dentro do campo virtual as coisas não estiveram nem perto de uma possível reação. Exatamente, antes que pudesse estudar a seleção portuguesa, a Espanha de Fogaça tomou o primeiro gol num cabeceio de Cristiano Ronaldo mais uma vez muito bem posicionado por Feliphe, sem contar o festival de defesas espanholas antes do gol.

A organização que Fogaça tentou colocar em campo foi louvável, era nítida a sua tentativa de ir para frente e buscar uma virada de resultado, os passes estavam sendo bem trocados, o próprio time em campo estava num esboço de ataque e não de retranca, mas sinceramente, talvez a retranca fosse um caminho. Acontece que a superioridade mostrada por Feliphe é larga, sua seleção joga muito fácil, de maneira fluida por entre as linhas do adversário, sem contar no belo posicionamento tático no 3-5-2 sendo João Félix o homem mais avançado no losango, o que aumentou e muito a capacidade criativa de Portugal.

Se este esquema é ultrapassado no real, no virtual ele funciona muito, mas muito bem.

O goleiro Patrício operou dois milagres, é verdade, mas no fim das contas a rede que balançou foi a da Espanha, entre gols de pênalti e várias e várias infiltrações de Ronaldo pelos flancos até aparecer na cara do gol, nós somamos um 6 a 0 onde só uma seleção jogou. Feliphe Santos é sim o grande favorito para esta final.


 
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Poxa Mauricio, Thiago Arengue aplicou 8 na França de Iran, sim, mas tomou três e de certa forma correu riscos num momento em que ele tinha uma vantagem numérica muito superior. Isso significa que existem espaços e que Feliphe pode encontrá-los, o que num contraponto deixa Arengue com a ‘’simples missão’’ de furar o bloqueio português.

Diante do valente Iran, essa Alemanha de Thiago Arengue foi como uma avalanche, jogando uma camada enorme de neve a cada tentativa de respiro da França. Arengue encontrou em Sané tudo aquilo que ele melhor faz e com maestria executou dentro do esquema, as bolas que são passadas pelos flancos por ele são mortais, Sané sozinho faz um salseiro, empurra todo o sistema defensivo para dentro, foi assim que a França tomou boa parte dos gols.

Na velocidade de Sané, mais a presença de área de Timo Werner Arengue empurrou 7, de seus 8 gols, inclusive este último com a zaga francesa toda adiantada. A construção de Iran foi lenta, por mais vontade e inteligência que tenha, Thiago ainda é claramente superior e isso acabou se tornando um grande problema na hora de arrumar o time. Palmas para ele que conseguiu fazer três gols, encontrar as rachaduras e assustar mesmo que brevemente a fortíssima seleção de Thiago Arengue.

Fica a pergunta no ar: com dois competidores que jogam tão para a frente, alguém vai sofrer as consequências. Teremos essa quantidade de gols na final?


 
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Por Mauricio Klippel


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