Quanto um piloto vence de ponta a ponta, precisamos ficar atentos aos fatos que cercam a vitória. Primeiro: Que carro ele tinha? Quem estava ao seu lado na largada? Qual era a pista, e que condições ela apresentava? E o melhor, de que categoria estamos falando? Bem, incorporando cada pergunta dessas a vitória de Felipe, temos as seguintes respostas: Estava de Ferrari, com Lucas Araujo e Demétrio Almeida a frente, Sandro e André atrás, todos com carros bons, ou ótimos. A pista como o título já diz, era a interminável Cingapura, com 61 voltas de fazer nascer cabelos brancos, e as condições, todavia, foram adversas, como: sol, chuva breve, e mais sol, o que apresenta um jogo de cadeiras e um controle de setup diferente. E a categoria, bom, Hardcore. Felipe cumpriu um a um dos requisitos, de forma primorosa! Abriu uma eternidade a frente dos demais, fez a Ferrari gritar, teve tempo para tomar um café nas trocas e não deixou que ninguém cogitasse a possibilidade de chegar perto. Perfeito, a exaustão depois da prova, valeu a pena. Um 10 para sua incrível performance.
Mesmo sendo um inço, a pista de Cingapura parece ser um pouco mais agradável no A.V. do que no presencial. As possibilidades são criadas de maneira mais ousada, com mais arrojo. E Gabriel Silva que o diga, de Mercedes ele conseguiu mais um pódio, mas uma grande corrida. O erro cometido ao bater no muro, o fez começar o que já havia acabado, mas quem disse que ele se importou em remar mais um pouco? Nada disso, um 2º lugar de muito peso, tirando uma diferença de tempo catastrófica a cada volta.
A dobradinha com seu companheiro de Escuderia, foi mais do que boa para Marcelo Machado, o piloto de tocada limpa, conseguiu o seu melhor resultado até aqui, com outra das pilotagens marcantes que aumentam o moral para a reta final do campeonato. Resumindo, foi um pódio e tanto, com Mercedes e Ferrari fazendo um belo de um trabalho nas mãos de seus pilotos.
E o título? Bom, o título continua vivo aos olhos de Lucas e Gabriel. Andam uma enormidade, largaram nas últimas posições, de Williams, e conseguiram chegar até o pelotão da frente com aquela competência estrondosa de sempre. Yan aproveita muito bem as falhas alheias, foi assim quando assumiu a liderança, já Romais é um brigador de primeira, não se entrega e faz chover por onde passa, dedicado demais ele tem o espírito da competição em evidência. Prova muito boa, mas somente por um motivo bem óbvio, os pilotos e seus talentos.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: