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Uma luz no fim do túnel

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Coroados com a melhor corrida da temporada dos clássicos, foi a vez do pequeno gigante vencer

Tudo o que é necessário para que uma corrida tenha emoção nós presenciamos nessa. Tinhamos um terreno fértil para que acontecesse o melhor, ou seja, estávamos em Silverstone, um dos grandes templos da F1. Embarcados na Renault que deu o título a Fernando Alonso no ano de 2006, e claro, o principal: dois pilotos incríveis na briga pelo título da temporada. Quer mais uma pitada de euforia? Bem, Rodrigo Trindade poderia sair campeão uma rodada antes, vencer o consagraria, e com méritos por tudo o que fez até aqui. Não foi dessa vez, um outro ''carinha'', um tal de Rafinha já estava a muito tempo querendo seu lugar ao sol. Evoluiu, e conseguiu.

Numa pista que já nasceu rápida eles teriam espaço de sobra, mas o que tivemos de sobra mesmo foi uma briga que começou no qualificatório, um temporal de médias baixas na pole position, ninguém estava para brincadeira. A largada seria fundamental e Rafinha sabia que se deixasse Rodrigo passar, pega-lo seria difícil. Pé no fundo e mãos grudadas no volante o fizeram abrir distância, nada mais importava, só a vitória.


 
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Em meio a toda essa briga, vimos Matheus Bonote tocar e perder muitas posições, uma pena, é um dos melhores pilotos do grid sem sombra de dúvidas. Alguém poderia encostar, alguém acordou para a vida e decidiu fazer sua melhor corrida até aqui. Fernando Muniz, recuperou tudo o que podia, encostou no pelotão da frente e infernizou Rodrigo. Está aí uma coisa que não se vê sempre, várias e várias voltas com três carros colados, brigando metro após metro, um erro, custaria muito, se não tudo. Absolutamente fantástico. Por conta das punições e da regularidade as posições se inverteram, punições de Fernando, que o fizeram terminar em 5º, regularidade de Paulo Felipe, que ficou com o bronze.

Nem a estratégia de parar antes ajudou nosso líder desta vez. Aquele mesmo carinha estava determinado a vencer, e não poderia ter sido menos. Segurou uma fera no seu pescoço a todo tempo, defendeu como poucos fazem, foi leal sempre e mesmo nos pequenos toques tudo estava nos conformes. Seus companheiros de prova reconhecem o feito. Foi a primeira de muitas, tinha de ser dele por vários motivos, e quem agradece é o campeonato que pode ser decidido na última etapa no Japão. Sendo campeão ou não Rafinha é a prova viva da evolução, e nós sabemos que a luz no fim do túnel se chama FOCO.


 
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Mauricio Klippel

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