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SEXTA-FEIRA 13: O CAPÍTULO DA VIRADA

Tabela F1 Friday the 13th PS4 | 13/12/2019
Dezembro 13, 2019
Fim da linha: Holleben abraça mais um título, e a Eagle faz da união, sua força
Dezembro 18, 2019
 

No início parecia mesmo uma carnificina “a lá Jason”, - no início de cada etapa, para ser bem específico -. A quantidade de confusões, cacetadas e “voadas”, foram tão grandes, que se fosse no presencial provavelmente iriam atribuir os acontecimentos a data. Teriam sobrado poucos, bem poucos para contar a trágica história.


 
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O vilão certamente foi o campeonato extremamente longo, que usou como armas, várias pistas diferentes, chuva, desatenção, sono, exaustão e as dores generalizadas. E para combatê-lo em meio a uma madrugada silenciosa, muitos coadjuvantes, alguns mocinhos de bastante renome e outros pouquíssimos figurantes, aqueles que a gente olha e pensa: “Não! Você não! Tudo bem, até pode! Mas hoje não! ”


 
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Os coadjuvantes poderiam ter encarado as situações com mais personalidade, Ricardo Vargas, Tiago Luz, Weverton Cunha e por aí vai, e quem sabe ter tomado o lugar dos principais, eles até tentaram, mas não foram muito longe. Os mocinhos estavam espalhados, e com muitas estratégias, Léo Mautes, Kleber Machado, Victor Roldan, Thiago Arengue, Vini Bianchin, Tony Peterson e George Silveira, todos armados até os dentes. E por favor, preciso ser justo com eles, as armas foram muito úteis, muito mesmo.


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Havia um PLOT TWIST, uma virada impensada, daquelas que ninguém imaginaria. O figurante, aquele, sim, Iranildo Lima, este cidadão venceu uma vez, e subiu no pódio em outras seis. O resultado combinado foi o suficiente para deixar um campeão como Léo, com o vice-campeonato. Espetacular o seu desempenho.


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Eu usei todo este contexto, pegando o gancho do tema do evento, para afirmar que nem sempre favoritismo significa alguma coisa. Eram tantos nomes de alto escalão que nem cogitamos a hipótese de alguém que não fossem estes, vencer o campeonato. Hipocrisia dizer que sim. Iran foi absurdamente competente, os pódios combinados em sessenta por cento das etapas foram fundamentais para seu título.


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Além do mais, o coloquei aqui na condição de figurante na minha analogia, porque ele não havia apresentado nada de diferente até aqui. Seis pódios e uma vitória, isso tudo é igual a um título de um dos campeonatos mais desgastantes que já foram feitos aqui. Foi realmente incrível vê-lo vencer e ser campeão, foi justo, merecido e com uma dose gigante de foco.


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George venceu, Léo, Tony, Victor, e Kleber também. Foram vitórias costumeiras de pilotos muito confiantes, que tem como estilo próprio, entrar e vencer. Até Tony, que foi muito mal o campeonato todo, venceu as últimas duas. Para Iran, as coisas têm outro sabor, elas são apreciadas de uma maneira diferente, inclusive, sua vitória foi numas pistas mais difíceis: O Azerbaijão.


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No fim das contas até mesmo quem vinha de outro gênero conseguiu vencer em partes o vilão, Murilo Silva, o corajoso piloto do Gran Turismo. A ele falta apenas uma coisa: experiência, só assim pode encontrar os atalhos da pista.

A virada foi épica, o campeão foi espetacular e se estivéssemos no cinema a boca estaria aberta e as pipocas todas no chão.

Mauricio Klippel

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