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No mundo do FIFA muito se fala em jogar com os craques, ter os melhores, montar um time perfeito, dos sonhos, aquele que ‘’faz chover’’. Enfim, o melhor que se pode ter ou pensar para construir um plantel. Durante a Copa América alguns treinadores teriam a chance de modelar uma seleção neste nível, um exemplo: A Argentina de Messi e cia, abarrotada de jogadores experientes e com média altíssima no jogo, mas… quem disse que seria fácil encaixar as tais peças? Nem sempre é tão simples quanto parece, a teimosia dos treinadores ultrapassa o que eles precisam ou deveriam fazer. Simplifique, só isso. E fazendo ‘’o certo’’, chegaram a Final do PRO, a citada Argentina de Igor contra a boa seleção Peruana de Everton. Acredite, mesmo com um placar de 4 x 1 a favor aos alvi-celestes, muito me agradou o futebol bem jogado dos Peruanos, mesmo sem poder escalar Guerrero.

Pela primeira vez este ano, vi a Argentina ser como deve, mesmo que sua trupe de defensores não seja o “supra-sumo”, do meio em diante as coisas se resolveram de maneira incrivelmente efetiva. Bola passando o tempo todo pelos pés de Messi, que entra como um rompedor, e acionando sempre Dybala pela ponta direita onde ativa uma verticalidade própria de jogadores velozes e habilidosos, tanto que aos 14 minutos isso se resume ao gol de Acuña, bola passada, e surpresa nas costas peruanas. É exatamente assim que joga quando se tem (neste caso uma seleção) que pode oferecer um poderio ofensivo matador. Diante do Peru com a bola, Igor não faz pressão, espera o erro, que por muito aconteceu nos pés de Everton.

Aos 35, o insistente treinador peruano, e muito bom por sinal, encaixa uma tabela por entre as linhas da fraca zaga argentina e solta uma bomba, mereceu o empate, justamente por não se acanhar com o arsenal adversário. Ainda assim continuou, insistente, trocando passes, e, diga-se de passagem, que ele conseguiu fazer o pior, envolver a Argentina onde mais tem dificuldades, que é o próprio setor defensivo. O grande enrosco ficou na falta de pontaria, na efetividade que parecia morar em outro lugar, sem balançar a rede não se ganha jogo. Para coroar a bela atuação que Igor promoveu a Messi, aos 50 gol do ET, golaço. Aos 77, Correa e aos 90, uma pintura de Dybala por cobertura. Igor Campeão, Everton com um futebol excelente e duas seleções muito bem montadas. Peças certas, lugares certos.


 

 

Mauricio Klippel

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