MUNDIAL F1 PROFESSIONAL ORION - ETAPA 13 - GRANDE PRÊMIO DA RÚSSIA - SEASON 02
No limite da emoção, mesmo!
Não é vitória até que todos os interessados nela cruzem a linha de chegada. Essa frase deveria estar estampada num mural na casa de todos os pilotos virtuais que existem, até porque o que pode acontecer numa prova de AV é algo jamais visto. Professional, grid apertado, três pilotos brigando pelo título, cada disputa vale a vida e mais um show acontece por parte de quem quer segurar a taça.
Feliphe Santos, o vencedor da noite, Tiago Luz e Alan Daniel, outra vez elevaram o nível da categoria, o que torna minhas palavras um tanto quanto repetitivas, infelizmente.
A primeira posição sai das mãos de Feliphe (conquistada na classificação) já na largada, o parceiro Tiago precisava vencer para encostar tanto nele, quanto em Alan, até aí tudo bem, tudo dentro da ‘’normalidade’’ nas disputas entre si. Mas bem, o grande ponto chave da prova acontece depois da volta 20, até aqui, Tiago permaneceu com pneus vermelhos diante do primeiro Safety Car, com uma performance muito boa, e Alan e Feliphe inverteram as estratégias, o primeiro voltou de amarelo e o segundo de vermelhos, e isso certamente nos daria uma outra perspectiva.
Fim da “primeira prova”.
A ‘’segunda prova’’ começa com o segundo Safety Car (com o perdão da redundância), onde os três primeiros e principais voltaram nivelados em posição e também em compostos: todos de amarelo, isso significa que seria no braço, no talento e técnica deles próprios, a não ser que outro carro de segurança entrasse, bem, não entrou. Com Feliphe na ponta abrindo o máximo de distância possível, Tiago e Alan fizeram um dos melhores pegas do ano, do tipo ‘’me passa que eu te passo’’, como cão e gato eles se perseguiram de maneira incrível pela pista de Sochi, enquanto isso Feliphe abria vantagem, que bateu na casa dos 12s.
Todos eles foram ao limite da pilotagem e também de seus carros, tirando tudo o que podiam, se tocando algumas vezes como aconteceu com Tiago e Alan, e neste caso a adrenalina fala muito alto, mas mesmo assim, foram firmes, como exige-se de pilotos como eles. Ora vejam só, na volta 46 a diferença de Tiago para Feliphe despenca e ele acaba passando, e quem persegue Luz, é Alan, naquela trocação pura de quem sabe o que faz.
Lembra da Pole de Feliphe? Da largada ruim, e de não ter sustentado a primeira posição? Pois é, na última volta ele era 3º colocado, e quem sabe até meio chateado por não ter vencido uma prova que claramente poderia ter sido sua, ele vê tanto Tiago quanto Alan chegarem no limite da disputa, última volta, Alan com Tiago na mira, e na batalha pela posição houve o toque derradeiro, o que não deu a vitória para nenhum deles, mas para Feliphe.
Ao cruzar a tal linha, Tiago não tinha nem sequer combustível e acabou abraçando o bronze como melhor resultado. E isso de certa forma é sensacional, o tamanho das reviravoltas, o quanto podem haver modificações em segundos, sejam brigas, falta de tempo, posições trocadas, toques, e até o limite da falta de combustível.
Quem diz que a Orion é a competição de entrada? Acho que nos enganamos.
CLASSIFICAÇÃO:
RESULTADO:
Piloto destaque:
Piloto da corrida:
Não terminaram
Por Mauricio Klippel