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Jogo duro

Invencibilidade
Novembro 1, 2018
Bonito na fita
Novembro 1, 2018
 

LOTUS 1978

Qualificações de apenas uma volta e dois carros dificílimos de guiar. Para os padrões de hoje, lentos, diga-se passagem. O primeiro foi de 1978, o V8 muito robusto que deu o título na ocasião à Mario Andretti, proporcionou uma prova agressiva e cheia de percalços aos pilotos, afinal, não é sempre que se pilota um carro da velha guarda e, na pista do México. O interessante é mesmo ver que o estilo aerodinâmico do carro proporciona ultrapassagens em quase toda a pista. 25% de prova foi mais que suficiente para sentir o gostinho deste clássico dos anos 70. Essa etapa em específico foi bastante tumultuada claro, e do lado positivo. Como não era de costume um carro assim, aqueles que são por estilo mais agressivos, tiveram que maneirar um pouco.


 
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Rafinha foi um deles. Hoje, é o melhor defensor da Liga, chato, difícil de passar e ainda por cima tem um grande entendimento do que faz, porém , seu modo de ‘’fechar as portas’’ precisa em certas ocasiões ser mais brando, ou seja, não estou dizendo para que perca seu principal ponto que é a grande veia competitiva, mas para pensar no campeonato como um todo, forçar sempre, com o perdão da redundância, nem sempre é a melhor solução. Corridas acabam prematuramente desse jeito e, não é isso o que queremos. Tanto que foi o rei dos pegas nas duas etapas.



 

Diria eu que, desta vez praticamente todos fizeram uma corrida com o modelo 78 excelente, e não é demasia alguma, salvo claro, aqueles que abandonaram. Uma grande prova disso tudo foram as trocas de posições entre todos praticamente a todo tempo, o que mostra um comprometimento grande em fazer corridas consistentes. O circuito Hermanos Rodriguez tem retas longas e de forte embate. Rodrigo Trindade que o diga, mesmo não gostando do carro e nem do circuito, ele ainda fez a diferença depois de ter muitos problemas na hora de largar. Andando rápido como sempre, ele tira tudo o que pode do seu talento, e como o talento e entendimento sobram, não há carro ruim que pare o professor. A vitória era dele mais uma vez.


 
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Os pilotos fazem um jogo duro sem dar tréguas, seja de onde vier um carro, eles estão brigando por algo, André Silva, Luiz Ramone, e o próprio Fábio Quadrado, são aí uma mistura de nova e velha geração que briga o tempo todo. Dominaram por igual esse carro tão cheio de história, afinal é necessário para que assim possam construir as suas.


 
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Mauricio Klippel

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