Assim foi a prova realizada no Brasil. Aliás, todas as etapas, de todas as categorias foram ótimas em Interlagos. Mas confesso que por um momento achei que esta não seria. Tudo por conta da supremacia de Henrique, que quando corre não perde uma sequer, e também, porque a maioria das provas não foram boas.
Alguns pilotos ainda estavam perdidos e a câmera travada trazia mais problemas do que soluções. Pois bem, muito me surpreendeu esta última etapa, realizada ontem (08), não só pela enorme contradição de praticamente zerar os abandonos, o que significa que as pilotagens estão evoluindo, mas também pela quantidade gratificante de disputas que permaneceram até a última volta.
Henrique venceu outra vez, mas isso você já sabia, não é novidade. O fato de estar muito acima tecnicamente não possibilita qualquer tipo de ameaça contra sua primeira colocação. Não venceu apenas uma, justamente por não ter participado.
Dali para baixo muita movimentação. Alisson, Brandes e Roldan, estes foram os grandes nomes sem qualquer dúvida. Intensos e muito produtivos, tudo entre eles foi decidido na pista, sem choro nem vela, se quisessem um algo a mais teriam que disputar. Roldan tem sido destaque por onde passa, independentemente da categoria, já mostrou muitas vezes que pode, e vai oferecer perigo numa futura briga por título.
Alisson é também um dos que fazem parte do grupinho dos ‘’mais agressivos’’, daqueles que procuram sair da mesmice e garimpar posições, tanto que foi segundo com uma bela atuação. Já Wagner Brandes é de todo modo o mais forte depois de Henrique, foi o vencedor da etapa em que ele não correu e também se mostra bastante competitivo. É quem em tese, poderia fazer frente.
Quatorze pilotos em quinze, encerraram, ótimo número. Pelo menos para mim, isso simboliza mais que equilíbrio ou cautela, significa: treino.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: