George e Léo atingiram um nível muito alto, hoje, figuram na prateleira de cima, aquela que encosta no teto. As façanhas apresentadas pelos dois que vieram acompanhadas de títulos, elevaram o status da categoria quase que em cem por cento. Deixaram muitos para trás e provaram em definitivo que a tese do “treinamento árduo agregado ao planejamento de temporada” é primordial para a regularidade e consequentemente, brigar por taças.
Tornaram-se referências para todos os pilotos que aqui ingressaram, não só pela habilidade, mas pela persistência. Se você não vê isso, ou não consegue enxergar por onde passam as vitórias, me desculpe caro leitor e ouvinte, infelizmente viveste em qualquer mundo, menos o da competição.
Pode ser aqui, ou na presencial, não importa, você não evoluirá, não crescerá e muito menos vencerá, sem planejar e treinar, até pode beliscar uma vitória aqui e ali, mas será lembrado como alguém que venceu apenas uma, e fique contente se ninguém atribuir isso, à sorte.
Abu Dhabi é linda, só isso, mais nada. Terreno infértil assim com Singapura. E mesmo assim, George, Léo e Roldan, deram um show, percebeu? Foram os melhores disparados em minha opinião, -e sim, eu incluo Roldan na lista-, Mautes se sagrou campeão, Silveira abraçou tudo o que pode, e mesmo assim participaram de todas as provas e ainda mandaram na última.
Conseguiram animar Abu Dhabi de norte a sul.
Victor Roldan é um senhor destaque. Alguém que pode, e deve melhorar o nível e passar a ser aspirante a título. Não existem dúvidas quanto a isso, basta que ele queira.
Este GP foi num todo muito gratificante, encerrou de forma digna uma categoria abarrotada de gente competente. As equipes foram valorizadas e seus convívios internos foram tão bons quanto externos. A Ferralfa soltou os fogos, com Douglas, Roldan, Jander e Vini, sendo fundamentais para isso tudo nesta mesma prova. Receita de sucesso.
O simples e objetivo George acertou novamente, adiantou a troca e passou lotado pelos que a frente estavam. Vencedor de mão cheia, ele aprendeu que menos, é mais, afinal, a “pecinha por trás do volante” precisa ser mais inteligente que a própria estratégia.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: