Como nos velhos tempos

MUNDIAL F1 FÊNIX - ETAPA 04 - GRANDE PRÊMIO DE MÔNACO - SEASON 03

Como nos velhos tempos

Lucas não vencia na Reality há muito tempo e isso aconteceu não por viver uma fase ruim, mas porque a categoria da qual conquistou seus melhores e maiores títulos foi praticamente extinta. O PC já não existe mais nas pretensões dos criadores dando lugar somente ao Playstation. Universalizando as coisas. Eu confesso que sempre achei que um grid tão forte quanto o da Fênix, precisava de um piloto de nível igualmente forte como o de Lucas Yan.

É um desperdício um competidor tão bom não estar nesse tipo de campeonato. Felizmente as coisas mudaram no sentido de plataforma, e mais felizmente ainda é que seu estilo de pilotagem continua o mesmo, mostrando para todos nós o quão telentoso é.

A pole foi sua, daquele jeito meio agudo de expressar seu estilo na pista. Ele simplesmente faz. Muitos pilotos foram de certa forma estagnados por conta dos carros que pegaram para andar em Mônaco, a chuva também caiu e melou os objetivos de alguns que para ser bem sincero talvez nem esperassem muita coisa desse GP.

O ritmo que Lucas impõe é sempre muito forte, e quando larga na frente a tendência é que abra muito, foi assim em Mônaco, e sem nenhuma conveniência de falar depois que a prova terminou e possa parecer cômodo, não me surpreende o fato de ter andando tanto com uma Haas, já vi coisas enormes saírem da cachola de Lucas. a leitura de prova é rápida e neste caso ele esperou tudo o que pode até trocar de pneu e emparelhar com Roldan por fatores que a prova impõe por questões de diferenças de tempo.

Quando ele para e volta ainda com compostos amarelos, a 4ª posição não demora até se tronar a 2ª, e como sempre os partos dados em Victor foram fundamentais para que seu pensamento funcionasse. Ele sabe muito bem que errar em Mônaco significa muita coisa, e bastou que ele atacasse, sem tentar passar e acabar terminando com as chnaces dos dois, nada disso, ele foi maduro e atingiu diretamente o ponto fatal.

Na briga pela vitória Roldan variou muito, não estava bem com seu carro e com sua pilotagem. O fato de ter ficado na parte de cima do pelotão vem também de seu talento e não afobação, o nível é outro e mesmo comentendo uma série de erros, subindo e decsendo volta por volta a 2ª posição veio no braço. Jamais duvidemos de um campeão como ele, apenas não era seu dia.

Entre os dois estava Nicolas Breno, que a cada prova coloca literalmente as suas garras de fora. Escalou o pelotão duas vezes e chegou em 3º. Algo quase que inacreditável se não tivéssemos visto algo parecido outras vezes. E isso significa que um grande nome surge do asfalto da Reality. Anda demais o pequeno tigre.

Recaptulando, Roldan até que tentou adiantar a última parada de intermediáros esperando que Lucas também parasse, só que não aconteceu. Yan levou o carro abrindo vantagem, na chuva, com mais de 76% de desgaste nos pneus. Foi arriscado, mas com isso ele fechou as chances de Roldan, ele preferiu não parar e aí sim, ele ter que passar Victor. O momento era seu e ele arriscou.

Esse é Lucas Yan, como nos velhos tempos.