Colocando sobre o sol o que aconteceu na primeira etapa, o que se viu bem as claras foi a vantagem de Murilo sobre os demais pilotos, e mesmo que não fosse absurda, era significativa, justamente o que o fez chegar para a etapa de hoje (24) como favorito. Aliás, não só desta etapa, mas do campeonato. Não me excluo do que disse, e ainda acho que o seu modo de pilotar tem um "Q" a mais em relação aos seus rivais. Naquela ocasião na Áustria, ele se aproveita do erro na largada de Will, e vence disparadamente.
Hoje, foi o dia da caça. E aconteceu do mesmo jeito.
Will teve outra vez problemas, os quais ele atribuiu ao carro, e quem sou eu para duvidar. O fato é que a largada foi novamente ruim, tendo que disputar a segunda posição com George e ver Murilo desembestar na frente. Mas, a competência fala alto principalmente quando se gosta da pista. Correções imediatas e precisas, que o levaram rapidamente a parar George e passar Murilo.
Reação em tempo de duas voltas. Isso para mim tem nome: treinamento. Ele sabe que as coisas são diferentes dentro de um campeonato, ainda mais num de seis etapas. É corrigir e ir buscar o atraso. Depois de passar por Murilo, o restante foi apenas administrar e ter o máximo de cuidado para não bater sozinho e colocar tudo a perder, e você não pense que isso é incomum, na verdade acontece muito quando o piloto entra no “modo tédio”. Aqui foram mais de trinta segundos, enormes trinta segundos de uma vitória que o coloca nas cabeças e o credencia a brigar pelo primeiro título do GT.
Enquanto isso, Élison come pelas beiras, constróis posições no pódio e busca uma regularidade bem característica de um piloto paciente e inteligente.
Mesmo acertando a estratégia de parada e conseguindo a segunda posição, o barraco de Murilo se foi na ventania, e a vingança de Willi foi muito eficaz. Mesmo campeonato, mesma equipe, ótimo nível de pilotagem. É... temos uma rivalidade a caminho.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: