A vitória foi de Daniel Borges, a primeira por aqui, de alguém que já vinha sendo falado por bocas de fora, que seria páreo duro, um cara cascudo, e é mesmo, mas foram só cinco etapas, das quais ele participou de duas, ficou em 5º na penúltima e venceu a última, isso falando cruamente daquilo que pude presenciar até então, é, vamos ter que acompanhar o Professional, me parece que vem coisa boa por aí, só preciso mesmo é ver mais de suas corridas, onde ele quer e pode chegar. O que não dá para ter dúvidas é de que ele realmente é muito bom, e bastante rodado. E ainda mais, é metódico, um piloto cheio de manias, e aqui fala um jornalista que também é. O que ouvi por aí, é que usa um caderno para anotações das provas, sobre o que pode acontecer e como agir em relação a tudo isso, Treinar é fundamental, e ele o faz testando as condições de carro e pista das mais variadas possíveis. Respeito por um piloto assim. Cheira evolução.
Quanto a Kléber, a resenha não muda, tem capacidade de sobra, talento e velocidade, é daqueles que a gente costuma falar que “incomoda muito”, já mostrou isso, não sei se sou apenas eu, mas é um desperdício ver um belo piloto disputando campeonato curto, alguém como ele deve investir em campeonatos longos, os de evolução e construção, quem sabe ele escute. Olhem só, Rafael Chaves e Roberto Rocha, são nomes de belas atuações e outras nem tanto, algumas até horríveis, e quem lê o que escrevo sabe que Rafael entrou como favorito por aqui, mas terminou não passando disso, assim como o próprio Roberto, rápido... mas ansioso.
F1 exige rapidez, é óbvio, mas também, exige um toque de malandragem, a boa malandragem, como a de Leo o campeão da categoria sem vencer, ou a Borjão, que treina como um doido e metodicamente acerta seus pontos fortes e fracos, não à toa é tão falado por aí como um “casca grossa de primeira” Isso não significa brutalidade nem ansiedade, nem ao menos fazer por fazer. É algo pensado. E aí Borjão, será a primeira de muitas?
Mauricio Klippel
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