Buscar por melhorias deve fazer parte do dia a dia de qualquer empresa, independentemente do ramo. Pare no tempo e você juntará cacos daquilo que um dia foi ou pensou ser. As coisas na sua totalidade acontecem muito rápido, mal se piscam os olhos e o que gostávamos ontem, não gostamos mais hoje. É preciso se adaptar e crescer, evoluir e olhar para longe, assim nasce o PROFESSIONAL, novo campeonato, nova modalidade dentro da Reality XP. Explicar mais não é preciso, o reforço serve para dizer que hoje, pilotos são donos de equipes, subiram de nível e agora agem como diretores e gestores de uma dupla de novos pilotos contratados. Maravilhoso.
Três etapas pela frente, Áustria escolhida como pontapé inicial, bela pista, rápida e daquele jeito que costumo falar: tem inúmeras possibilidades. Mas, você não achou que tudo seriam flores não é? Não são. Agora existem cobranças, obrigações e metas a serem cumpridas, se existirem contratempos, já tem para quem se queixar e ouvir depois. Os diretores das equipes estavam ligados na estréia, e muitos pareciam ‘’ligados no 220’’, não era para menos. O desempenho realista já era conhecido, mas decidir por si é uma coisa, obedecer instruções é outra bem diferente, ficou estampado o quanto pilotos de ponta sofreram com carros péssimos, vide Williams e Toro Rosso, até a McLaren se saiu melhor.
Weverton apostou em Yuri e Henrique, mais em Yuri, Henrique já nem sequer é aposta, tem rodagem de sobra. O fato é que a Mercedes foi muito bem, de vento em polpa, com duas pilotagens sólidas, dignas de uma escuderia gigante. Yuri fez um fiasco tremendo no evento de sábado, só não errou mais, porque não haviam mais corridas para isso. A cabeça do chefe que é dono também da Toro Rosso e Force India, subiu até o céu, mas, como um bom gestor, valeram as palavras de apoio sem perder a firmeza com Yuri, o menino mudou de figura e deixou a todos de queixo caído, provou que pode ser tão constante quanto qualquer piloto. Henrique venceu, está na cara que é um conhecedor da F1, Não perde tempo, é agressivo e arrojado nas horas certas, uma primeira prova com valor imenso à equipe Mercedes que tem sim a obrigação de brigar pelo título.
Já vi tanta coisa por aqui, que de vez em quando penso, “não tem mais nada de estranho e absurdo que possa acontecer” Enganei-me redondamente. A potência Ferrarista de William Alvares foi para o chuveiro mais cedo, inacreditavelmente as duas Ferraris se chocaram, Daniel não conseguiu retornar para a pista a tempo e Herbert o encontrou como um namorado apaixonado que não vê a amada a meses! Batida terrível, já era uma dobradinha, que parecia bem possível levando em consideração o nível elevadíssimo da dupla e a performance na corrida, a conversa foi séria, o prejuízo muito mais, até a Williams tem mais pontos.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: