Não se trata apenas de vencer. Se trata de vencer bem! Andando muito e acertando a estratégia. A grosso modo a Mercedes não parecia com força o suficiente para chegar à frente, e muito menos vencer. Mas quem disse que aquilo que apenas parece, não pode de fato, ser? Caio já havia perdido o parceiro de equipe, Fernando, que abandona pela imensa falta de paciência, a sua corrida era sim, num todo muito boa, decorrência da grande evolução que o acompanha de umas provas para cá. Agora, a insistência na hora errada o mandaram para o chuveiro, mas cedo. O resistente e muito, mas muito paciente, Caio, soube delimitar suas chances, a conta de cabeça teve de ser rápida para saber onde poderia se encaixar, e como se aproveitaria da situação desfavorável aos demais a sua frente.
Foram voltas e mais voltas numa recuperação, tirando pouco a pouco da Mercedes, e analisando uma trinca de pilotos brigando pelo pódio de maneira absurda. Chrysthofer Lima de Ferrari era o primeiro, João Renato e seu parceiro Afonso respectivamente segundo e terceiro, andando de Red Bull, e arrochando o pé no acelerador. A corrida de Crhysthofer foi um espetáculo, deu tudo de si e isso ficou visível, a gana de vencer uma prova que estava nas suas mãos tomou conta e nada mais se via, até o momento ele precisava abrir, abrir e abrir para descontar o elevadíssimo número de punições em relação aos pilotos da Red Bull.
O que atrapalhou ainda mais foi o querido amigo Safety Car, que aparece quando tem vontade e deixa os pilotos ainda mais apreensivos. Foi nele o pulo do gato de Caio, que aproveitou para vir muito rápido na troca de pneus, e com isso tanto Afonso, quanto João Renato, deixam os boxes de lado, a estratégia de equipe foi muito bem pensada, se desce certo beneficiaria os dois, mas apenas se pensando em Crhysthofer. Quando o piloto da Ferrari parou, voltou em terceiro, as punições eram muitas e bastava segurará-lo, a bem da verdade o próprio ferrarista tratou de ficar pelo caminho, o carro estava bem demais de reta, mas ele já não tinha tempo, resultado: Toque, giro, e fim do pelotão.
Pedro passa a ser primeiro, mas Afonso não tinha punições, então o pódio se inverteria no fim, sonho de consumo da Red Bull, mas, e esse, mas bem significativo, Caio estava muito rápido e de pneus novos, contra os gastos pneus de 30 voltas dos que estavam a sua frente, aí foi show a parte, e a saga do piloto da Mercedes rumo à vitória é fantástica. Não havia possibilidades de segurá-lo, e na última volta, no apagar das luzes, Caio passa e vence. E que vitória!
Não se trata de apenas vencer. Se trata de vencer bem!
Mauricio Klippel
Classificação:
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Pilotos que não completaram a prova: