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Um viva para Madrid!

O dono da bola
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Volta por cima
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Abram alas para a final das finais

Dois, entre os cinco melhores treinadores de FIFA da Reality disputaram, ou melhor, lutaram, se estudaram, digladiaram e por aí vão muitos outros adjetivos cabíveis para relatar tal feito nessa final. Não é de maneira alguma ‘’puxa saquismo’’ ou demasia colocar a partida como a maior de todas até aqui. A competência dos técnicos faz qualquer comentarista ficar perplexo com tanta entrega e vontade de ser campeão. Poucas vezes vi no mundo do futebol virtual, dois jogadores tão empenhados a levantar uma taça, e isso, bom, isso se chama respeito pelo campeonato, pelo adversário qualificado e, pela competitividade em ambos os players.

Incrível foi pouco para descrever uma partida com seis gols no tempo normal e, um no complementar. Estavam tão bem armados em campo que, seria mesmo quase impossível não termos muitos gols e, tudo isso se deve a velocidade imprimida pelos dois e, pelos espaços deixados como consequência. Lauro Roberto tentava o Bi-mundial, e foi por muito pouco que não o levou, o preciosismo e os erros de saída de bola custaram caríssimo ao Colón. O treinador do time argentino é extremamente tático, sabe mexer no esquema como poucos e, tira sempre um coelho na cartola, pena algumas vezes o coelho não ter o pé da sorte, mas no entanto sempre dá trabalho. O rival já é um velho conhecido, Matheus Mello, isso, exatamente o mesmo que havia lhe tirado um título de copa do mundo. Era a hora da revanche, só que ‘’o relógio quebrou’’ bem no fim do segundo tempo e o 3 a 3 levou ao temido gol de ouro.


 
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Jogo aberto pelos flancos e muita bola cruzada, chances desperdiçadas em jogadas ensaiadas que por vezes não deram certo. Um aperto danado obrigando os goleiros a operar milagres e, dois times oscilando entre melhor e pior em campo. Alguém deveria estar suando muito na hora. Gols construídos, bem executados, dignos de quem sabe armar um time e usar seus elencos. Parelho, brigado e ousado, que maravilha de final. Apresentou claro, erros de posicionamento e marcação em bolas telegrafadas na área, mas o nível é alto demais, e muito se sobressai.

O jeito analítico e conservador de Matheus está sempre presente, já é uma característica sua. Raramente mexe no esquema que inicia a partida, porém se algo o incomoda ele muda mesmo é a postura, corrige sem mudanças agudas. É certeiro. Seu Atlético de Madrid deu uma aula de contra-ataque, quase 100% de efetividade, toques precisos e muito velozes, no um para um levava quase todos ao fim das arrancadas. Teve gol com passe de letra e um campeonato que veio a ser decidido nos acréscimos, sim, não fosse aquele gol, Lauro seria o vencedor. Como um touro espanhol ele empurrou o Colón e, em mais uma jogada triangulada na intermediária encerra com chave de ouro a temporada. Grande treinador, tranquilo e pé no chão. Com muito fôlego, UM VIVA PARA MADRID!

Mauricio Klippel

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