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Os favoritos fecharam a banca

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EUROCOPA 2020 - FINAIS - CAT ORION E FÊNIX - FIFA X1


 

Os favoritos fecharam a banca


 

Pelo que demonstraram nas fases anteriores, os quatro finalistas tanto da categoria Orion, quanto da Fênix, entrariam no campo virtual com muito sangue nos olhos e uma tentativa de liquidar a fatura sem fazer muito rodeio, e isso obviamente seria o grande charme das finais, embates duros e com muita trocação, movimentação pelo campo todo e mais uma série de motivos que geralmente envolvem uma final. Na verdade não foi bem assim, principalmente na categoria com assistências, que proporcionou um passeio de Diego Alemão sobre Max. Na que permite assistências, Arengue fez o que pode, mas parou na excepcional seleção portuguesa de Feliphe Santos.

Alemão é um velho cão de caça, conhece atalhos, estuda muito bem os adversários e quando tem oportunidades ele quase sempre as abraça como um prato de comida. Ele tonteou Max o jogo todo, muitas vezes até o deixando jogar, mas tudo pensando em como encontrar espaços e o fazer se suicidar nas suas próprias tentativas de melhora. Com um início muito lento e uma Inglaterra ilhada sem saber o que fazer, Alemão foi empurrando sua Alemanha para dentro do campo adversário com muito mais construção. Ele chutou mais vezes, criou mais, movimentou mais e até quase tornou Picford um herói.

A marcação alemã parecia despreocupada, tanto que subia as linhas para diante do meio campo de ataque e nem sequer sofria com os contra-ataques da Inglaterra. As chances de gols empilhadas por Diego Alemão foram se transformando a passos largos em gols. 3 a 0, e um chocolate muito, mas muito bem trabalhado. E claro, mais um título invicto sem tomar um gol sequer.

Alemão foi sinônimo de solidez defensiva e ofensiva.


 
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Na Orion Tiago Arengue fez o que lhe cabia para o momento, falando parece pouco, e o mais interessante é que ambos são jogadores de primeira, muito inteligentes técnica e taticamente, ou seja, nenhum caiu de paraquedas ali. O “X” da questão para Tiago é que encontrou o caminho dos gols quando já era tarde demais e não fazia qualquer diferença. Sua Alemanha estava bem postada, firme e consciente, como foi característico dele nesse campeonato, mas acontece que impressionantemente Feliphe vive um brilho absurdo, o que no fim das contas não significa que Arengue jogou mal, mas sim, que Feliphe foi MUITO melhor.

Portugal ganhou base com ele, os jogadores todos bem posicionados sem invenção de escalação, ora, Feliphe não decidiu reinventar a roda, ele simplesmente fez o básico com suas peças brilhantemente bem. Cada um foi uma arma forte e muito aguda que, escoltadas por Cristiano Ronaldo arrastaram o adversário ao fundo do poço. Com Tiago não foi diferente.

Foram 6 gols muito bem feitos onde Feliphe conseguiu fazer sua seleção jogar de maneira fácil e leve. Gols trabalhados pelos lados, com jogador surpresa, bolas diagonais, flancos trabalhando nas verticais sem erros, olha, não há o que falar de Feliphe e nem sequer os três gols feitos por Arengue de maneira corajosa e ousada (pelo fato de o desproteger) ofuscaram o título fantástico da seleção Portuguesa.

Tanto Alemão, quanto Feliphe, deram aula nessa Eurocopa, e eu sugiro que para quem quer aprender algo a mais vale muito a pena acompanhar os movimentos de ambos pelas transmissões no Youtube. Dois players de primeira nas suas devidas categorias, dois favoritos que de fato, fecharam a banca.


 
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Por Mauricio Klippel


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