F1 PROFESSIONAL ORION - SEASON 04 - ETAPA FINAL - GP DA RÚSSIA - SOCHI
Tudo no seu devido lugar
A etapa que selou a 4ª temporada da categoria Orion no Professional, não nos trouxe surpresas, encerrou exatamente como tinha que ser em todos os quesitos, principalmente no que diz respeito ao merecimento conquistado durante todo o campeonato.
Weverton foi o campeão individual com uma rodada de antecedência sobrando pilotagem, evoluindo prova a prova e aprimorando seu estilo estratégico como poucos fizeram até aqui. O resultado não poderia ser outro, ninguém foi capaz de fazer frente a ele por muito tempo.
Restaria a Márcio Santos tentar levar sua Ferrari ao ponto mais alto do pódio e coroar a equipe com o título de construtores e ainda ser vice-campeão. Bem, ele de fato foi o vice, a sua 2ª posição na Rússia foi o suficiente para tal. Fora isso, o que Márcio nos apresentou neste campeonato está seguramente bem acima do que já vimos ele fazer, é evidente o seu crescimento, porém, a última etapa foi igual a muitas outras, e os mesmos incômodos enfrentados antes por ele, foram vistos ontem na última parte.
Ainda falta um pouquinho mais a Márcio, aquele sangue nos olhos que me parece ser abocanhado pelo estilo seguro e sem dúvidas muito correto dele, o que é incrível!, mas ainda me parece um Márcio menos arrojado do que poderia ser. A evolução foi enorme, mas não o bastante para que ele garantisse todos os seus objetivos, como o título de construtores e a vitória na Rússia que esteve muito próxima de se concretizar.
Certamente que ele queria isso.
À Mercedes, um título de construtores. Que veio fazer jus ao que foi a equipe em todas as etapas, ou seja, foram muito melhores em grupo, do que individualmente.
O conjunto lhes deu esse título pelo que faltou a cada um, e a comunicação mal executada quase o tirou. Ambos são pilotos muito bons, e confesso que não sabia o que eles apresentariam durante toda uma competição pilotando carros de ponta.
Ambos foram regulares e irregulares nas mesmas proporções, tanto que a vitória de Léo só veio na última prova e foi decidida no cruzar da linha. E ao longo das 6 provas os dois amargaram posições de fim de grid, o que desmorona as chances de um algo a mais, principalmente quando os rivais diretos tem como pior posição um 5º lugar, uma única vez, caso da Ferrari.
Eles conseguiram seus pódios, é verdade, mas para quem guia Mercedes, vencer se torna uma obrigação, o que nos mostra que talvez ainda não estivessem prontos para assumir esses carros de ponta, e mesmo que a evolução de ambos seja sim, muito grande, deixaram a desejar, principalmente porque já os vimos vencer provas com muitas dificuldades em outras categorias.
O erro de comunicação quase tirou a vitória tão sofrida de Fernandes, que precisava apenas se manter atrás de Márcio para que ele não descontasse as punições, talvez ele devesse ter deixado Cláudio passar por estar mais rápido, bom, o fato é que, Cláudio carimbou o carro de Léo e por um triz, Márcio não vence a prova, o que mudaria o cenário.
No fim, pelo conjunto de toda a obra, para Ferrari e para Mercedes, os resultados ficaram mais do que justos.
Resultado:
Piloto destaque:
Piloto da corrida:
Não terminaram
Por Mauricio Klippel