F1 MUNDIAL PROFESSIONAL PEGASUS - SEASON 01 - ETAPA 05 - GP DO BAKU - CIRCUITO DE AZERBAIJÃO
‘’Se o resultado não for vitória, nem quero saber de pódio’’
Para você, esta frase é um exagero? Pense bem. Isso pode soar como alguém que está chorando de barriga cheia, mas não, são palavras de um piloto imensamente vitorioso que a muito tempo vive uma fase maravilhosa e não admite (tantos) resultados negativos.
Lembra do alto nível? Quando se atinge um patamar desse tamanho, com muitas vitórias grandiosas e muito títulos decorrentes, é totalmente aceitável ver o tal piloto querendo mais de si, mesmo sabendo que a perfeição não existe. Estou falando de Léo Mautes.
Quantos textos eu já escrevi falando dos feitos dele, inúmeros.
Há um tempo atrás um dos títulos desses textos foi: ‘’O piloto do impossível’’, devido às vitórias absurdas saindo da última posição. Enfim, não me surpreende em nada que ele tenha ido contra os poucos atributos da Red Bull e a tenha colocado no primeiro lugar. A pista do Azerbaijão é um veneno e geralmente os carros venenosos como a Ferrari e a Mercedes tem uma enorme vantagem, principalmente na enorme reta.
George era o da Ferrari, Vini o seu parceiro. Foram eles os obstáculos a serem passados, afinal de contas já eram quatro provas com resultados abaixo do nível, de Léo, obviamente a mudança precisaria aparecer.
Claro, se o safety car não tivesse acontecido a maior probabilidade era de uma dobradinha da Ferrari, com George em primeiro e Vini em segundo, o ritmo estava muito alto e Silveira muito a frente, destruindo como sempre depois de largar na pole. Tarefa ingrata, porém cumprida.
A Red Bull mesmo sendo equilibrada não fornece nada além de um ‘’bom’’ desempenho de reta ou em qualquer outro ponto de alta, então, Baku poderia ser um calvário. O circuito é inteiro de alta. Mas bem, o tal carro de segurança que tem sido visita frequente por lá, deu a Léo a oportunidade de adiantar-se, mesmo que no fim sofresse com os compostos bem gastos.
E não só isso, George diminuía a distância a cada setor e com mais alguns metros de pista ele seguramente venceria. Foi mais uma vitória no braço. Uma grande prova num grande palco e com grandes pilotos.
A equipe agradece a vitória de Mautes. O Professional é a dose certa para um campeonato eficaz, neste caso, todos agradecem.
Qualquer resultado que não fosse vitória seria ruim, segundo Léo, ela veio. Mas ele sabe, o carro ainda continua o mesmo, E ELE TAMBÉM.
Qualifying:
Resultado:
PILOTOS QUE NÃO COMPLETARAM A PROVA:
Piloto da corrida:
Piloto destaque:
Por Mauricio Klippel