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REALITY XP A FORA – #01

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Começa exatamente aqui a “aventura” da Reality XP junto de alguns de seus pilotos, em fazer parte de ligas espalhadas pelo Brasil. Em específico, hoje, a Stop and Go, que atua na realização de modo carreira online. O objetivo aqui é bem simples: Promover essa galera boa de braço e mostrar a “força Reality de pilotar”.

Os nomes que a XP aposta, já não são principiantes há muito tempo. Aliás, são referências no que diz respeito ao A.V. Tem peso na camisa, e culhão para estarem onde estão. Kleber Machado é o único dos três que ainda não foi campeão, mas é regular o suficiente para figurar entre os nomes escolhidos. Provavelmente irá melhorar muito com o passar do tempo e claro, com o acúmulo de boas pilotagens. Léo além de ser campeão, está na briga por mais um título, que dificilmente não virá. George Silveira, campeão da segunda edição do Professional, é um oponente que ninguém, eu disse ninguém, quer ter por perto.

O que eles carregam de semelhança é algo valiosíssimo: A técnica, a persistência e a vontade de vencer, e claro, evoluir. E como sempre vimos isso sobrar durante a primeira etapa, das oito que serão realizadas. GP de Interlagos, pilotos diferentes, outros já até conhecidos e entre eles as As Toro Rosso de Léo e Kleber, e uma das Alfa Romeo, nas mãos de George.


 
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Foi uma prova e tanto se querem saber. Bem disputada, com ultrapassagens grandes, de quem conhece o assunto. Se alguém tinha dúvidas quanto ao que poderiam entregar os pilotos da Reality, agora não tem mais. A performance dos mesmos foi de tirar o chapéu, limpos e agressivos, coisa rara de ver ao mesmo tempo. Tupetti foi o 5º colocado - lembrando que o desempenho é realista-, reflexo do que vem fazendo por aqui.

Léo é de fato um piloto absurdo. Por onde quer que passe impõe um respeito técnico incrível, porque, querendo ou não, ele está acostumado a correr num grid bem conhecido, embora o nível seja alto. Na Stop and Go, ele é o novato, assim como os outros dois, então, os olhares já tem donos, mas pelo que me parece mudarão rapidinho. 3º colocado andando uma barbaridade e inclusive protagonizando pegas com o próprio George.

Por falar nele, Silveira foi 2º, mas aquele 2º que poderia ser 1º com amplitude, se é que me entendem. Neste caso, faltou motor para chegar na Mercedes da frente e brigar pela posição. O desempenho é o mesmo de sempre, o de um piloto firme e com muita convicção. Ele sabe o que quer, e impõe isso na forma que pilota.

O começo é muito promissor, diria até que, é um começo avassalador. Sem exageros, a qualidade está escancarada.

Mauricio Klippel

 

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