Diante de uma nova plataforma, o PES, os jogos devem mudar de figura, principalmente no que diz respeito às licenças dos clubes e igualmente seus jogadores. A receita genérica do FIFA, cansa, de tanto nos fazer ver atletas que parecem ter saído da série Z do campeonato Bósnio.
Mas deixando de lado o fator “não conheço este atleta”, entramos na Semifinal da Super Cup, onde num jogo único, o Real Madrid de Geraldi Marçal, enfrentou o Bayern de Johnata Morais. E é justamente pela força dos escudos que a briga começa. Os dois times têm jogadores estelares, teoricamente fáceis de se arrumar em suas posições, montar um bom esquema e jogar com bola no chão.
Bem, isso aconteceu, pelo menos no início. O Real começa trocando passes verticais muito precisos, girando bolas rápidas e sem dar mais que dois toques na gorducha. De primeira vista, tudo bem organizado, empurrando o time alemão para dentro do próprio campo. Mas, nem sempre manter a bola em seus domínios quer dizer alguma coisa, neste cenário, são somente números. É preciso ser efetivo, e Geraldi pagou o preço.
Na primeira investida de Johnata, um erro dos espanhóis, mal posicionamento, pressão e gol. Geraldi insistindo e mudando o time, revirando esquemas. Segunda investida, pênalti. Gol de Lewandowski, 100% de efetividade em duas chances.A coluna poderia se resumir neste parágrafo apenas.
O que estou dizendo, é que treinar com seu esquema preferido, independentemente de qual seja, e o aperfeiçoá-lo com seu estilo de jogo, utilizando bem as peças, é regra para vencer. O técnico dos merengues se desesperou, enquanto Johnata mantinha o time bem compacto e com linhas bem altas, ele mexia em todas as peças. Estes times são bons com bola ao chão, não fazendo “chuveirinho”. Enfim, chances fatais do Bayern, efetividade 10, e a vaga para a final garantida.
Mauricio Klippel