GRAN TURISMO SPORT CURTO - ETAPA 6 - GP DO BRASIL
Passou por um fio, mas o título veio
Só dependia dele, dependia de Murilo Silva fazer o número de pontos necessários para erguer a taça sem depender de nada, e eu sem me abster disse de maneira clara que seria ele, a fase é boa, o Gran Turismo tem sido um chão sensacional onde Murilo pisa com muita propriedade e a depois de ter entrado para a F1 e não ir tão bem no campeonato passado, desta vez ele mostrou que ainda está lá, enfim, são inúmeros os fatores que o colocaram no topo.
Lógico que ele tomou um susto, eu também tomei, o que parecia teoricamente mais simples quase acabou como um desgosto tremendo, passou por um fio, quase não deu, Murilo deixaria o título nas mãos de Guilherme Bianchini se ele tivesse talvez mais tempo para conseguir um pontinho a mais. Equilíbrio? Sim, bastante, mas a não conquista desse título significaria que muita coisa se perdeu durante o caminho, em outras palavras, Murilo ainda é o melhor do GT, mas sofreu grandes quedas de desempenho durante o percurso, retomou e felizmente para si, conseguiu erguer a taça pela segunda vez.
Bom, eu diria que foi sua capacidade de avaliar as coisas de longe que o fez campeão.
254 a 253, Bianchini deu o melhor de si principalmente na última etapa, seguramente por saber que estava vivo em Interlagos e pronto para tirar o título de Murilo. De fato, grande atuação, com força, lutou até o fim, e diante de todas as provas do campeonato esta foi a melhor. Sendo sincero, uma boa parte não foi interessante e eu repito o que disse lá atrás quando a modalidade chegou na Reality: O GT precisa deixar de ser monótono e muitas vezes confuso, talvez seja só para mim, talvez só eu veja um descompromisso por parte dos pilotos.
Bem, Murilo subiu ao pódio com a taça nas mãos, merecimento, é claro, mas poderia ter sido um pouco mais tranquilo, o adversário foi a altura, na verdade quase passou ela.
CLASSIFICAÇÃO:
RESULTADO:
Piloto destaque:
Piloto da corrida:
Não terminaram
Por Mauricio Klippel