MONSTROS!
Poderia resumir tudo numa única palavra.
O Professional chegou para ficar de uma vez por todas, e os pilotos que nele disputam o título, são os principais responsáveis pela grandeza que o projeto acaba de assumir. São eles os que de forma impecável e madura brigaram na pista como jamais tínhamos visto nestes dois anos de transmissão. Eu não só vou arriscar a dizer que esta foi a maior prova já disputada por aqui, por que simplesmente não é arriscado, é uma certeza! Não existem dúvidas de que esta categoria incorporada ao Professional, faz os corações pulsarem muito mais fortes. Antes de tudo começar, ressaltei o grid, a força das duplas montadas para as etapas. Talvez o mais forte até aqui. Dos vinte pilotos que largaram, quinze já haviam vencido pelo menos uma vez.
Foram 44 voltas de briga intensa, de nervosismo para quem assistia e principalmente para os gestores das equipes, informações sendo passadas de forma frenética, ultrapassagens de uma grife sensacional, e pilotos que como eu costumo sempre colocar, estavam ali por alguma coisa, sabiam o que deveriam e poderiam fazer, tanto no fim, quanto no início do pelotão. Pelo arrojo de George Silveira saiu o significado de “competir”, pelo de Henrique Holleben, onde “gana”. Dois dos grandes nomes da liga, e doutores na arte de pilotar. O desafio que não fora imposta a Henrique na primeira edição, agora sobrou com a troca dos veteranos, pelos garotos na Ferrari. A pole foi o primeiro grande sinal de algo sem tamanho. Ou seja, Henrique não ia se acomodar vendo George a sua frente.
Durante praticamente todo o tempo o ferrarista segurou a flecha de prata. Tirando segundo após segundo, batalhando para não deixar o primeiro campeão se aproximar. Estávamos em Spa, e por lá tudo é possível, ser desafiado pela lendária pista Belga é o que eles mais gostam, pé embaixo e nervos de aço. Sem deixar para trás, lembro aqui de um dos principais pontos: A estratégia. Onde um marca o outro, um tenta pensar como o outro é antecipar-se ao ato. Pneu vermelho, amarelo, velocidade, durabilidade, chuva… amarelos e amarelos, heroísmo para continuar mesmo assim, George chega em Henrique, a briga é complicada, mas o respiro que ambos abraçaram fez deles mais do que só pilotos. Mais chuva, intermediários, mais briga, emoção, punições, contagens e mais contagens. A narração mais emocionante de Fábio Bispo, e a incrível frieza de Silveira para passar Holleben, só quem viu sabe do que estou falando.
Quantas e quantas disputas, diretores de equipes contentes com seus pilotos. Principalmente a McLaren arrebatadora de Léo e Kleber. Dois símbolos de maturidade dentro da pista. Quem diria, um 6° e outro 7°. Carros ruins não é?! Que nada. Renan sentiu na pele como foi ter que segurar Léo Mautes o agredindo o tempo todo, sabendo que era disputa entre McLaren e Mercedes. Perdi as contas de quantas vezes os dois se encararam em pista, mas jamais perderia as palavras de Renan agradecendo a disputa com seu oponente. Isso é competitividade, respeito e treino, treino é treino! O também fora de série João Ildeu, colocou a Alfa Romeo na 5° posição, demais. Outro pilotaço.
Vitória de Henrique, vitória também de George. Vitória do treinamento intenso e da competitividade. O nível alcançado aqui não será igualado tão facilmente. Campeonato de grife, pilotos de grife.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova:
1 Comentário
Esta experiência realizada pela reality xp é única e muito top, as corridas muito bem organizadas e transmitidas de forma enérgica e com adrenalina é surreal, parabéns aos organizadores e aos players que fazem esta diferença. RXP vocês são “LENDÁRIOS”.