Sob um olhar crítico e ‘’não crítico’’, Mauro Eugênio tem sido um destaque a parte. É inútil tentar atribuir a sorte aquilo que vem fazendo já a algum tempo, nem podemos ousar fazer tal coisa. O jeito sorrateiro ( no bom sentido ) e quieto, fizeram dele uma arma na pista, e como quem não queria nada, chegou e levou o primeiro campeonato logo de cara, sem brincadeiras, com seriedade e estudo dos adversários, logo se tornou o melhor da sua categoria, e é assim mesmo, como o melhor que ele vem se sagrando vitorioso nas provas. Enquanto alguns não treinam e esperam um milagre cair do céu, Mauro estuda muito, não brinca em serviço e nem perde tempo, hoje em Interlagos, com uma Haas quem nem é tudo aquilo, agredindo sem ser inconsequente, ganhou muitas posições nas primeiras voltas, e em pouco tempo já estava puxando o pelotão.
Foram tantos abandonos que na volta de número 14 haviam somente oito carros na pista, e no fim das contas, cruzaram apenas 7. A euforia tem tomado conta de alguns já na largada. Eles ‘’esquecem’’ de que são 71 voltas, que o circuito é difícil e que é necessário pensar o campeonato como um todo, pensar adiante, e saber a hora de atacar, tirar o pé e conduzir o carro inteiro até a linha de chegada. Resumindo, pontuar e fazer gordura são a chave da vitória em um campeonato 100%, e claro, paciência é a palavra mantra. Muitos pilotos têm evoluído de forma completa, com uma temporada excelente, consistente e firme, como Fayol, e Ricardo, Rodrigo, Cauê e Cia LTDA. Mauro é sem dúvidas o grande ponto fora da curva, o cara que se encaixa entre o ‘’supra sumo’’ de pilotos da Liga, dentre o que fez mesma está um título, e um favoritismo para outro na sequência. É o melhor do ano, indiscutivelmente.
Fayol é a minha grande alegria enquanto crítico. O crescimento e encaixe de estilo que antes eram cheios de nuvens escuras, agora é claro como o dia, e ele sabe de uma vez por todas o quer na pista, que objetivo precisa cumprir para chegar ao topo. Com brigas espetaculares fez o chão tremer com sua Ferrari, chegando a ultrapassar o próprio Mauro, numa briga de ponta, com grande estilo. Outro ponto importantíssimo, é que Fayol foi o único que fez valer o fator ‘’motor’’, os demais que adquiriram carros bons no leilão, ficaram todos pelo caminho, e o grid como disse antes, teve uma Haas na ponta, uma Ferrari, uma Toro Rosso e uma….sim, uma Renault. O nosso amigo Aguiar, foi o piloto da noite, fez sua melhor corrida e mostrou ser um páreo duro. Tá pensando que é moleza? Fique a vontade para experimentar.
Mauricio Klippel
Carros e posições escolhidos através do sistema XP Cards.
Classificação:RICARDO CANTERGI E SHAW ANDRADE NÃO COMPARECERAM Á PROVA.
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: