MUNDIAL F1 FÊNIX - ETAPA 16 - GRANDE PRÊMIO DOS ESTADOS UNIDOS - SEASON 03
O Leão e a taça
Não é uma fábula, não parece muito com a jornada do herói e para ser comédia ele precisaria fazer piruetas na pista. A trajetória de Matheus até aqui é um filme do Rambo onde ninguém fica de pé, logo, para muitos acaba sendo também uma mistura de filme de terror, Jason, talvez, onde todo mundo anda, anda, anda e anda, e ao olhar para trás o Leão está fungando no cangote e ainda por cima permanece no topo.
Vale a brincadeira para colocar sobre a mesa o que é a maior realidade da categoria Fênix: Por mais que tenhamos pilotos tão absurdos no grid e com capacidade de fazer qualquer coisa, Matheus caminha um passo à frente. Mais uma vez, neste caso com um desempenho igual, ele destruiu na pista americana de Austin, largou em último e venceu com os mesmos méritos que o fazem ser líder do campeonato.
Junto dele caminha a evolução de Léo Mautes, o piloto do ano de 2020, Multicampeão, mas que acabou perdendo os sapatos pelo caminho e felizmente hoje, parece estar reprogramando a cabeça de vencedor que sempre teve. 4ª prova sem tomar punições, 2º lugar na mesma e um desempenho que leva seu próprio selo de qualidade. E vejam só, eu poderia estar falando dele como o vencedor hoje, de Roldan, de William que foi muito bem, também, ora, todos com performances de vencedor, mas não.
Matheus Leão abriu caminho, foi tão rápido no seco quanto na chuva, o que lhe proporcionou abrir uma vantagem imensa e consequentemente fazer paradas certeiras e nem os carros de segurança interferiram, inclusive na volta 38 ele somava o mesmo número só que em diferença para o segundo colocado, e que só diminuiu pela parada para trocar os compostos. Daí em diante ficaram ele, a vitória e uma pontuação dobrada que o leva para cima dos 600 pontos, e como Roldan e especialmente Wandaick não pontuaram na casa do pódio, quem sobe é Leo, ou seja, todos estes a grosso modo permanecem onde estão e Matheus continua subindo.
O Leão e a taça.
RESULTADO:
Piloto destaque:
Piloto da corrida:
Não terminaram
Por Mauricio Klippel