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O interminável Caio Santos

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Para mim, além de interminável, a palavra derradeira que acabou por definir Caio ao final do Professional, é a que tenho usado sempre ao me referir a suas provas, e esta é: paciente. Então porque não usei esta palavra no título? Simples, para ser interminável, precisa ser paciente.


 
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Não se consegue um título fazendo brincadeiras, treinando uma vez por ano, ou contando com a sorte. A bem da verdade isso é tudo que deve ser deixado de lado ao almejar uma campanha vitoriosa. Ao longo de muitas provas, e aqui incluo as passadas, em outras categorias, Caio mostrou um crescimento considerável, do tipo que nos faz perceber que algo a mais poderia acontecer. Não adianta, não dá para analisar somente o ‘’agora’’, para chegar ao nível que chegou o retrospecto passado precisa ser positivo.

No seu caso, foi.


 
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Caio não é um piloto espetacular, não neste momento, não por enquanto. Ele sabe disso, venceu duas provas, e terminou o campeonato a inacreditáveis cinco pontos de Chrysthofer e Pedro Afonso, respectivamente, segundo e terceiro no geral. 210 contra 205 pontos. Não foi hegemônico, longe disso. Logo, ele tem consciência de que precisa melhorar em alguns aspectos para “sofrer menos”. A paciência, para mim, foi a maior virtude de Caio, impressionantemente cuidadoso e limpo. Desenvolvendo a capacidade de reparar erros dentro da própria corrida e subir no grid.


 
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O problema com internet, recorrentes a ele, apareceram e poderiam ter prejudicado todo o campeonato, Mercedes a prova e a Ferrari pronta para os tirar os títulos. Não bastando, o um bug no jogo o fez queimar a largada, o que dá certa vantagem, resumindo, punição de 20 segundos equivalentes a um Drive true, parada nos boxes.

Mais uma vez a paciência precisou se valer ao nervosismo e buscar recuperar-se.

Crhysthofer venceu, e que baita vitória, conseguiu junto de Claudio Paulo o título de construtores, e por pouco o individual também. Foi a segunda vitória em sequência, Suzuka e Interlagos. Por um instante na prova ele quase colocou à baixo o sonho de caio em ser campeão. Tudo muito justo, apertado, com um nível bastante parecido, o que levou a decisão aos detalhes.


 
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Me impressiona como tudo parecia estar perdido, Schreiber, não fez boa prova, e mesmo muito rápido conseguiu arrebentar um pedaço do carro momentos depois da largada, prejuízo imenso para a Mercedes e para ele próprio, já que é um grande nome para o ano que vem. A Ferrari foi muito superior hoje, individual e como equipe, principalmente, com Claudio fazendo seu papel em colocar a vermelhinha perto do pódio.

Enfim, a paciência deu o título individual para Caio, e a entrega absurda, o de equipes para a Ferrari de Crhysthofer e Claudio.

Mauricio Klippel




 

F1 PROFESSIONAL 2 | Súmula GP do BRASIL - PS4 PRO - Etapa 06 - Data 04/11/2019

Classificação:

  1. Caio Santos - Mercedes - Pole Position
  2. Chrysthofer Lima - Ferrari
  3. Fernando Schreiber - Mercedes
  4. João Renato - Red Bull
  5. Matheus Gregório - McLaren
  6. Claudio Paulo - Ferrari
  7. Pedro Afonso - Red Bull
  8. João Vinicius - Alfa Romeo
  9. Iranildo Lima - Racing Point
  10. Ruy Cezar - McLaren
  11. José Marcelino - Racing Point
  12. Anderson Araújo - Renault
  13. Márcio Henrique - Haas
  14. Tiago Luz - Alfa Romeo
  15. Geoval Jr - Williams
  16. Leonardo Fernandes - Haas
  17. Ricardo Vargas - Renault
  18. Herlon De Souza - Toro Rosso
  19. Wesley Moreno - Williams

Resultado:

  1. CHRYSTHOFER LIMA - FERRARI
  2. PEDRO AFONSO - RED BULL
  3. CAIO SANTOS - MERCEDES
  4. MATHEUS GREGÓRIO - MCLAREN
  5. CLAUDIO PAULO - FERRARI
  6. IRANILDO LIMA - RACING POINT
  7. JOÃO RENATO - RED BULL
  8. JOÃO VINICIUS - ALFA ROMEO
  9. MÁRCIO HENRIQUE - HAAS
  10. GEOVAL JR - WILLIAMS
  11. RUY CEZAR - MCLAREN
  12. FERNANDO SCHREIBER - MERCEDES - MELHOR TEMPO DE PROVA: 1;10;577
  13. LEONARDO FERNANDES - HAAS
  14. ANDERSON ARAÚJO - RENAULT

Pilotos que não completaram a prova:

  1. WESLEY MORENO - WILLIAMS
  2. TIAGO LUZ - ALFA ROMEO
  3. HERLON DE SOUZA - TORO ROSSO
  4. JOSÉ MARCELINO- RACING POINT
  5. RICARDO VARGAS - RENAULT

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GRUPO 1 - FERRARI, MERCEDES E RED BULL

Paciência versus Agressividade. Dois pólos completamente diferentes, estes são os companheiros da Mercedes, Caio Santos e Fernando Schreiber. Que por incrível que pareça formaram durante o campeonato uma dupla de respeito. Caio foi um campeão apertado, é bem verdade mas conseguiu realizar o objetivo individual. Aliás, por falar em objetivo, Schreiber e seus resultados não tão bons, foram o lado mais irregular da balança. Eles poderiam ter ido muito além, mas muito mesmo.

Caio poderia ter ficado muito à frente se tivesse a agressividade de Fernando, e Fernando poderia ter sido campeão de construtores e quem sabe até vencido se tivesse a paciência de Caio. Tudo isso, com equilíbrio, é claro.

A Ferrari foi dentro dos conformes. Nada exuberante, nem espetacular. Chrysthofer conseguiu vencer a última etapa, ficou perto de Caio, mas deixou cair em momentos que precisava ter ficado de pé. Cláudio se sobressaiu poucas vezes, e no todo a equipe de Rafael Chaves ficou devendo mais empenho.

Pedro Afonso e João Renato. Uma Red Bull de muita qualidade. Tanto Técnica quanto no quesito empenho. Pedro conseguiu ir mais além, sendo terceiro no campeonato individual. A fase é muito boa, e acaba se refletindo em todas as categorias que participa. Ambos pilotam de uma maneira parecida, porém, Pedro foi mais competente e mais efetivo ao buscar os resultados.

GRUPO 2 - MCLAREN, RACING POINT E HAAS

Aqui, algo difícil de acontecer. Você pode não concordar comigo, e tem todo o direito disso. Mas na minha opinião, este, é um grupo onde pilotos são parecidos se comparados num longo prazo, exceto Matheus Gregório, que está hoje, acima.

É claro que em pilotagens temos diferenças. Mas no fim das contas a esmagadora maioria precisa ser constante e melhorar muito a parte técnica, e se ainda não me fiz claro, quero dizer que estão no mesmo balaio quando as luzes apagam.

McLaren. Gregório e Ruy, o primeiro está muito próximo de descobrir sua personalidade como piloto virtual, anda como pouquíssimos a chuva, ganhou prova, e é sério candidato a uma escuderia maior ano que vem, mesmo com o quarto lugar. Já o outro, está em desenvolvimento técnico, de aprimoramento de sua tocada, e ainda assim, fez um bom Professional. Ponto alto da McLaren.

A rosinha, ou melhor, Racing Point, não é de todo ruim, entrega resultados muito bons se guiada por alguém de braço forte. Iran conseguiu encerrar o geral em sétimo, mas seu parceiro Marcelino, só em vigésimo, é muita coisa, e para quem pensa em título de construtores não há possibilidades.

A Haas, que anda lado a lado com a Racing Point, não foi bem, a dupla Márcio Henrique e Léo Fernandes terminaram respectivamente, em décimo e décimo terceiro. Resultados, todavia aquém, do que eu particularmente acreditava que fariam.


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GRUPO 3 - TORO ROSSO E RENAULT

A quem diga que estes pilotos entregaram o que podiam entregar, e isso inclui suas capacidades e seus carros para a disputa do campeonato. Concordo em partes.

Herlon e Lucas, foram os que terminaram pela Toro Rosso, que foi sim, muito prejudicada pela troca de pilotos no decorrer das provas. Isso porque, os pontos de um não passam para outro, o que é justíssimo. Então, coloque tudo isso junto de pilotagens fracas. Fim do grid, sem choro, nem vela. Até aí, concordo, pois não ví coisas interessantes até aqui dos mesmos.

Mas se tratando de Ricardo e Anderson, mesmo de Renault, as coisas poderiam ter sido diferentes. Foram muitos erros pequenos que no final das contas ficaram enormes. Não foi possível reverter, e que fique claro que não estou exigindo pódio, nada disso, sabemos perfeitamente a capacidade do carro, mas sim, pede-se menos erros, afinal, aqui é bem diferente do presencial.

Custou caro.

GRUPO 4 - ALFA ROMEO E WILLIAMS

Muitas diferenças por aqui. João foi destaque na Alfa Romeo. Oitavo lugar. Geoval foi o imenso destaque na desprezível Williams. Décimo primeiro lugar. Sim, isto é algo inimaginável para quem anda com este carro.

Tiago Luz foi o oposto de João, décimo sétimo. E claro, Wesley, o de Geoval, décimo nono, e aqui sim, cravando a posição original da Williams nos grids.

Enfim, a Alfa Romeo poderia ter ido mais além, mesmo que um pouco só. Tiago não acompanhou João, são momentos diferentes, bem diferentes. Quanto a Williams, nada a cobrar, apenas a parabenizar Geoval por ter enfiado São Paulo dentro de Borá.

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