A comunidade chamada de HARDCORE no mundo das competições de games, e neste caso o FIFA, que é disputada no PS 4, é pequena, seleta, composta por assim dizer pelos melhores players na modalidade ‘’sem assistência’’, que consiste em deixar desativados todos os comandos de auxilio, como finalizações, passes e tudo o mais que envolva ajuda. A Liga Reality vem trabalhando forte na divulgação desta modalidade, incentivando os jogadores a encarar as partidas e campeonatos com cada vez mais emoção e realismo. Uma das metas, é sim valorizar a categoria, aumentando o nível de concentração e mostrando quem é realmente bom, não basta apenas ter um time de ponta, com jogadores de ponta, o interessante é mostrar que é você quem finaliza, que suas estratégias e esquemas de jogo são cumpridos pelo player e não com todas as assistências ao seu dispor. Realidade requer realidade.
A Liga das Américas foi bem disputada, com objetivos concluídos com sucesso pelos cinco primeiros colocados, decidida pelo saldo de gols, só os melhores permaneceram. Mas, no meio, ou melhor na ponta disso tudo está um dos jogadores mais antigos do Brasil, que é diferenciado e páreo duro aos demais competidores, estou falando de Alan Nascimento que levou o Tigres do México até o caneco, ele é confiante e garante que o campeonato não foi difícil, justamente por ter encaixado bem seu time, desenvolvendo um ataque de peso, por ser o mais experiente ele leva uma vantagem , mas ainda assim espera que o nível da Liga aumente, ou seja, ele quer ser desafiado a perder seu posto. Qualquer pessoa pode competir e provara si mesmo que um pouco de treino e dedicação podem te colocar entre os melhores. Tiago Luz guardou a quinta posição com a tradicional Universidad de Chile, encerrando com 33 pontos. ‘’fiquei onde queria ficar’’ disse Tiago, a meta de ficar entre os cinco foi concluída, como não há assistência, alguma, ele se coloca no fim de alma lavada pelo objetivo cumprido. Leandro Viana levou o Velez Sarsfield a quarta posição com direito a viradas históricas no hall do campeonato, mas a superação é o que vale aqui, afinal, é ‘’tudo’’ real.
No lugar mais baixo do Pódio Edielson Silva fez sua parte, e com o todo poderoso River Plate cumpriu a tarefa da Liga das Américas, ficando surpreso com sua colocação final. O apelido que ele mesmo se põe, o ‘’empatite’’, deve ser abolido no próximo, quem sabe ...’’ganha tudo?’’. É hora de treinar mais e levar, é claro, na brincadeira o grande Alan a nocaute. Sendo o único brasileiro entre os cinco, o Grêmio de Diego Alemão até brigou, mas no saldo de gols foi batido, mostrando que também joga em alto nível e sabe assustar o grande campeão, a sua formação ideal veio sendo formada com o decorrer do campeonato, diz ele.
Todos queremos um campeonato mais acirrado, bem mais disputado do que fora este. E ter um campeão na modalidade a ser batido incentiva ainda mais o restante dos jogadores a treinar mais e buscar as fissuras do esquema tático de Alan Nascimento. Pois bem, parabéns aos competidores, e que o espirito esportivo os leve a superar suas barreiras. Foco Fifeiros, pois ainda existe um homem a ser batido.
1 Comentário
Palavras muito bem colocadas pelo colunista Maurício Klippel, o Hardcore é uma comunidade em crescimento e leva os jogadores a sair da zona de conforto para se desafiarem, buscar ser mais e largar de mimimi. O que um iniciante na categoria HARDCORE precisa entender é que ele não vai sair jogando maravilhosamente bem como já está acostumado a jogar na categoria LIGHT “assistências ligadas”. Ele precisa reaprender e dar tempo para os resultados aparecerem, isso vai da maturidade de SE PERMITIR APRENDER que nem sempre é vitórias e que vencer uma parida no HARDCORE tem sabor de campeonato ganho!