Desde que o Mundial foi estipulado e iniciado, todas as categorias passaram a ser 100%. Aquele tiro curto e menos maçante em fazer apenas metade das voltas tinha ficado de lado para uma outra oportunidade, que acaba de ressurgir. São quatro grids no Mundial, somando PC e PS4, e o que acontece aqui é visível, os pilotos do Playstation tem ganhado notoriedade e bastante público em vista do que, e como tem feito os campeonatos serem atrativos. A ‘’PRO’’, retorna não só com ares novos, mas principalmente com pilotos novos na sua grande maioria, nesta fase com assistências muitos se destacam, e num jogo rápido como aqui, uma boa estratégia significa vitória quase sempre. Claro, não vamos esquecer que estavam na pista do Azerbaijão, e que nada lá é tão difícil que não possa piorar, felizmente eles não se entregam tão facilmente. E entre todos estes pilotos, veteranos e iniciantes temos um menino, acostumado a vencer em Baku. George Silveira já começa a construir seus passos aparentemente muito vitoriosos por aqui, deixando grandes favoritos para trás em ambas as categorias que participa.
De volta em volta se manteve firme desde a largada, onde saiu encabeçando o grid. e de lá não saiu. Ele tem uma tocada muito forte, e recapitulando o que ele já fez desde que estreou não é por acaso que seu desempenho seja tão bom assim, vem com corridas ótimas de Williams, vitórias também no Azerbaijão e outras colocações interessantes, dignas de quem está focado, pelo menos é o que eu espero que seja, seu aproveitamento passa os 80%. As provas disputadas com o desempenho igual servem para nivelar os competidores, e isso de fato acontece. Com motores iguais todos tem chances de vencer, ainda mais se a paciência e inteligência forem os pontos fortes dos pilotos, aqui, mais do que nunca. O nosso Kleber ”Tupeti”, foi o 2º colocado, e parece ter encontrado o ponto crucial, o que lhe agrada mais, o desempenho é muito melhor que antes, e dá para senti-lo muito mais confortável do que no 100%. Ótima corrida, ótimas brigas.
Foi a primeira etapa da maioria por aqui, aos poucos as análises ganham corpo, os fogos de palha somem e ficam somente os corajosos, porém as primeiras impressões são ótimas eu diria, principalmente de Iran, o já conhecido Marcio Henrique, Matheus Gregório, Roberto Rocha e por aí vai. A pista é suicida, e não é mais segredo que pouquíssimos os que terminam a prova. Leo Mautes e Rafael Chaves são os grandes nomes do pelotão, mas um bateu forte e o outro foi último com muitos problemas. É verdade que as duas entradas do Safety Car atrapalharam alguns, mas aquele menino esperto de Renault que parou na hora certa nem ficou sabendo da história.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: