Três provas bem distintas, onde muitos cresceram, e outros tantos regrediram dentro do contexto. Fazer comparações é inevitável, sabendo que a esmagadora maioria já é de participantes ativos da Reality XP. Então, coloca-se alguns em pontos bem altos e outros bem baixos, justificativas existem às pencas do por que os desempenhos terem sido como foram, porém, as que ‘’colam’’ mesmo, são poucas, isso por parte dos pilotos, vendo pelo meu ponto de vista, cada qual desenvolveu um trabalho aceitável contando com o que tinham nas mãos, salvo algumas exceções. Os donos das equipes, que entraram para ser o grande diferencial do campeonato, surpreenderam e bem, todos muito focados e comprometidos com seus pilotos para com as metas, claro, fiquei bem longe de ver tudo o que se passou entre eles, mas a postura durante as provas foi de boa, para ótima. Isso tudo, num resumo muito rápido.
Sem quaisquer problemas a Mercedes foi a campeã, sobrando. Não existiram deméritos à equipe principal de Weverton Cunha. O tão apedrejado Yuri, foi muito bem, obrigado, completou as três provas, se manteve dentro do limite de erros e cumpriu seu papel no filme onde era obrigado a aprender para evoluir. Teve um professor chamado Henrique e um chefe bom de resenha para orientá-lo, inclusive, as suas disputas na pista foram todas limpas, apesar de os mais de 30 segundos de punição neste último GP na Alemanha terem sido absurdos, é algo de alguém que está crescendo, literalmente, inclusive com seu desempenho conseguiu ficar à frente da Ferrari. Henrique é um piloto que entra na categoria dos DIFERENCIADOS, sabe exatamente onde pisa, e como pisar, o que é o mais importante. Venceu as três provas andando muito, foi campeão sendo inteligente, objetivo, e quando achamos que talvez fosse perder a posição para Daniel Borges, a Ferrari comete mais um erro, e aqui, incluo a equipe como um todo. Dizem que campeões também precisam de sorte, e na primeira temporada, a Mercedes alia isso, com competência pura.
Holleben está sim, um nível acima dos demais, mas confesso que esperava muito mais dos vermelhos. Seus pilotos são espetaculares, digo sem medo de morder a língua, e, no entanto, a Ferrari foi o fiasco do campeonato, tendo em vista o enorme poderio de equipe unido ao material humano. Com inúmeros problemas, seja eles quais forem, Herbert não marcou pontos em nenhuma prova, é lastimável para um piloto campeão e tão competente, infelizmente tudo foi segurado como deu para ser, com Daniel, que entre um foguetório de críticas ainda conseguiu fazer provas muito dignas, principalmente esta, onde chegou a andar na frente. A meta dos ferraristas não foi cumprida, e dentre as justificativas aceitáveis, a Ferrari definitivamente não entra.
Nada Red Bull nem Force India, a Sauber, agora Alfa Romeo, foi a segunda colocada no campeonato de equipes. Grande trabalho de Fayol Aguiar e seus pilotos, que com um estilo muito próprio, adquiriu a confiança e provavelmente a amizade daqueles que liderou. Desbancando muita gente boa e experiente, a surpreendente dupla foi bem em todas as provas, firmes e consistentes, sabendo claramente onde poderiam se encaixar foram impecáveis dentro de seus limites, eis aqui, o exemplo dos que evoluíram e ficaram no ‘’ponto alto’’. Arthur mostrou de uma vez por todas a força e talento que tem, destruiu na Alemanha, e deu sinal verde para uma escuderia maior, assim como Kleber, a quem eu tanto insisto para que participe de algo mais longo. O homem do Japão é tão bom quanto seu companheiro, e de longe a equipe de Fayol foi a que mais surpreendeu.
A Red Bull baixou o nível, foi de dez para cinco e de cinco para dois. Arengue foi mal, e André também, muitos problemas enfrentados individualmente pelo time Mambretti prejudicaram e muito o início promissor. Renault sem forças, e sem pilotos. Yan William arcou com o prejuízo de ter os dois titulares somente na primeira prova, e a carga passou a ser só de Leo Mautes, que também não foi bem na etapa de número três. Aprendizados, vitórias maiúsculas, comunicação interna de qualidade e superação, para uns sobraram pontos positivos, para outros, é necessário repensar, e reerguer-se, porque vi PERFORMANCES horríveis, não pilotos.
Mauricio Klippel
Classificação:
JOÃO VINICIUS NÃO PARTICIPOU DA PROVA.
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: