Neste caso não é sinônimo de fadiga, mas sim que ele já abusou em fazer grandes performances. Sendo campeão três vezes, e vencendo outras tantas. A Hungria parece não ser um palco apropriado para tantos feitos, e não foi mesmo, porém, nem tudo é obrigado a seguir a regra. Regra de termos o mesmo vencedor, de um Gabriel, pole, e líder. É, não foi mesmo desta vez, e os azares constantes tem perseguido Romais, como maior exemplo o próprio GP de hoje, onde largaria a frente, e já via Lucas Yan fazer voltas de qualy muito ruins, a chance de aumentar a pontuação e confirmar a situação na tabela beirava os 90%, tudo isso levando em consideração a posição de largada de seu maior rival, e sabendo que para parar Gabriel, é necessário sair muito bem, ou torcer para que ele inicie do fim do pelotão. Mesmo a contragosto, as chances de ele sair vitorioso eram imensas.
No entanto a trágica virada da classificação para o grid, “derruba” Romais, isso falando no sentido de problemas no jogo. Veja bem, fim da prova antes mesmo de começar, e nenhum ponto somado. Já parecia que as coisas iriam melhorar, e as ‘’surpresas’’ não pararam por aí, Lucas Araújo destraciona muito, não segura e manda mais dois para o espaço, era mais um adeus, desta vez daquele que largou na segunda posição. Com tantos estardalhaços e muita competência, Lucas já era o líder em cinco voltas, escoltando Eduardo Sá e Paulus Uru, absolutamente limpo, e frio, assim mesmo, desse jeito, tudo caiu em seu colo, coube a ele dominar a pressão e segurar a vitória, acertando as estratégias de troca, que foram absolutamente certeiras, nos quesitos, performance e durabilidade e tomar pouquíssimos segundos de punição, 6, para ser exato. Yan é o novo líder.
Um tanto quanto, morna, esta prova teve mesmo cara de Hungria, demorada e sem grandes emoções, salvo claro, as boas brigas de Rafinha, que por muito andou perto do pódio, Ramone, que parecia morto e ressuscitou em meio a escuridão para encerrar em 4º lugar, escalando no heroísmo eeeee...só! Eduardo Sá e Paulus completaram as medalhas, e com um excelente retorno de Eduardo à Liga 11 provas depois, assumindo aqui uma segunda posição, no braço e passando enorme parte da corrida sem nada de punições, merece aplausos, e vai incomodar daqui em diante. Paulus é padrão, pilotagem limpa, e geralmente certeiro nas decisões, se der ele passa, se não, paciência, sobreviver está sempre em primeiro lugar. E nós também conseguimos, depois de 70 voltas, vimos Lucas Yan derrubar o castelo de Gabriel, por enquanto.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: