Eu disse há algumas colunas atrás que, Caio precisava ser mais agressivo. Não retiro minhas palavras sob nenhuma hipótese, a não ser claro, que ele venha a ser. Caio quando vence, vence bem, suas pilotagens são muito limpas e geralmente carregam boas estratégias. Óbvio, este é seu estilo de guiar, é assim que tem conseguido seus bons resultados, inclusive a regularidade que tanto falo.
Paremos para analisar um instante. As provas em que ficou em terceiro ou segundo, poderia ter ido mais além, afinal de contas está de Mercedes, e dali saem boas coisas. Some suas grandes performances com um dos melhores carros, o resultado é este, o qual estamos vendo.
Será que não poderia ter vencido, se tivesse forçado - na melhor forma da palavra - não estaria numa posição até de certa forma, mais confortável? Acho que pode vir mais dali. Caio evoluiu demais neste tempo, e hoje foi simplesmente perfeito, tanto que, é muito melhor dar contexto às palavras do que falar apenas de hoje. A liderança chegou num ponto crucial, veio na hora certa, mas não com folga, por isso, imprimir mais força em algumas ocasiões.
Faltam duas provas para o fim do campeonato. E é de suma importância ser líder agora, porque vai depender apenas dele daqui em diante. Se seus adversários tiverem bons resultados e ele também, digo, de mesmo nível, será campeão. A vantagem é sua, nem do beltrano nem de cicrano. Precisa dar valor ao que tem.
Claudio teve problemas na largada, queimou e feio. Mais um bug que o jogo nos oferece. Tirando isso, enfim, vi de perto ele ser regular, constante. É este o ponto, estamos falando de uma competição! Tenha você o nível que for, ele precisa ser encarado como tal. E ser, todavia, constante é o melhor a se fazer. Assim foram, Cláudio, Chrysthofer, Gregório - que tira o que pode, e tira muito bem, diga-se de passagem - e Pedro Afonso então, nem se fala.
A corrida teve muitos momentos de turismo, e isso não agrada, do mesmo jeito que agradou quando as brigas foram bem presentes. Será que estou exigindo demais? Talvez, mas exigimos de quem tem capacidade, apenas. Entre bons pegas e momentos solitários, a prova não está no hall das melhores, mas, os pilotos cumpriram seus papéis, principalmente quem está nos entornos da taça.
Mauricio Klippel
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