Estratégia e Realete. Os recordes de uma combinação de ouro!

Estratégia e Realete.

Os recordes de uma combinação de ouro!

Prestes a encerrar mais uma temporada, em mais um campeonato, não paramos de ter surpresas e reações positivas sobre o que fazem os pilotos, sobre suas dedicações e como de fato, eles pensam um campeonato. Se depois de tanto ver, ler e ouvir, você, meu caro e minha cara, acredita ainda que esse "tal de AV" não é levado a sério, então me desculpe, mas está vivendo em outro planeta.

O que na cabeça de muitos é "brincadeira de criança" para eles é um legítimo campo de batalha, onde tudo pode acontecer, mas, como nas grandes batalhas que acompanhamos ao longo da história, quando ‘’tudo pode acontecer’’ é necessário estar preparado. Não se subestima o inimigo e nem as cartas que ele traz na manga. Para vencer, é necessário pensar além, pensar a frente não com desdém, mas sabendo da capacidade do adversário.

Tony Peterson e Douglas Campos são os protagonistas dessa história.

Caio e Douglas são concorrentes diretos pelo título da Pegasus. Douglas está numa fase melhor, é evidente. Caio ficou para trás, não só em pontuação, mas em pilotagem. O que me deixa um pouco confuso e tentando entender como Caio Santos decaiu tanto em produtividade, sendo ele um piloto tão bom e de nível igual ao de Douglas.

Essa briga não perde força, e nem deve, e o grande fato que forma o núcleo desse texto, é o leilão para o GP do Brasil. Aqui entra uma dupla arrebatadora, que pode mudar um campeonato inteiro se bem executada: ESTRATÉGIA E REALETE.

Com o Grande Prêmio do Brasil apontando no horizonte, a equipe Fastatic deu o pulo do gato. E diga-se de passagem que esse pulo foi tão grande que quase faltou pernas ao pobre gato. Sorte ele ter calculado exatamente a distância do telhado até o muro.

Tony tirou suas assistências, e evidentemente as dificuldades aumentaram. Tanto que seu planejamento sempre foi muito pés no chão: terminar entre os dez primeiros. Isso significa que ele conhece muito bem o chão por onde pisa, e que uma estratégia bem pensada o salvaria na Pegasus.

Segundo ele, os erros foram muitos, e de fato, foram mesmo. Tanto que sua ideia era muito mais firmar posições centrais de tabela com uma pilotagem segura, principalmente pelo fato das assistências removidas. Realetes? Não, não era esse o plano para 2020.

No desenrolar do campeonato Tony percebeu que seu papel poderia ser outro, ou seja, o de correr para a equipe. Que aliás, se mostrou muito forte com Pedro Raso e Sérgio Tiba, sem esquecer de Douglas.

Os resultados não foram bons, inclusive muito aquém do que ele esperava que fosse mesmo já tendo em mente o que poderia entregar neste ano. A equipe fala mais alto. A equipe fortalece o senso de amizade e companheirismo dos pilotos. Definitivamente, Tony é o cara da equipe.

Chegar forte o suficiente para o GP dos EUA passou a ser uma obrigação, isso deixaria as coisas em ainda mais condições favoráveis para o título de Douglas, o que significa: o leilão para o GP do Brasil é a cereja do bolo. Terminar em 6º em Austin foi um excelente resultado para Tony, que vinha brigando contra ele mesmo. Seguir forte na ajuda pelo título individual de Douglas e pelo de construtores dependia de mais uma coisa: UM BANCO CHEIO DE REALETES.

Para fechar Caio, eles precisavam bloquear suas ações. Isso significa certeza de vitória? Não, é evidente que não. Mas significa que estão pensando na frente, mexendo os pauzinhos para estancar as chances que um adversário tão forte quanto Caio pode encontrar e de certa forma virar a mesa.

O GP do México foi excelente. 3º lugar. E a distância para o título de construtores ficou mais estreita. Para subir, para vencer, para arquitetar uma estratégia, é necessário uma coisa muito importante, a não ser que queira contar com a sorte sempre. Essa coisa chama-se INVESTIMENTO. As Realetes são esse investimento na Reality, é assim que as coisas funcionam, e coisas boas, ou melhor, carros bons, custam caro.

Recorra aos amigos, ao dono da equipe… ao seu banco, faça o que precisar. Apenas alinhe sua estratégia às suas Realetes. Coisas grandes tendem a acontecer.

Douglas é quem pode ser o campeão, e isso está mais perto do que nunca. Ele sabe de tudo isso e sabe também que não pode dar brechas ao azar e nem mesmo deixar Caio crescer. A missão de Douglas depende dele, apenas dele. A de construtores, de toda a equipe. Sua participação será em grande escala caso consigam as duas taças. Num ano tão grande para ele, isso seria a famosa "chave de ouro".

A vantagem que carrega sobre Caio não diz nada, segundo o próprio Douglas. Ele quer entrar nas duas últimas provas que faltam com o pensamento zerado e focado em vencer as duas. Ele está pronto, foi sim um ano muito bom no quesito pilotagem a Douglas, a equipe está também preparada e os ânimos batendo no teto. Basta ouvir como Kdog se expressa. A vontade e a confiança estão em perfeita harmonia. As vitórias são certas? Mais uma vez: não! Mas o que ele passa, é de altíssimo valor para que elas aconteçam.

Bem, amarrando nossa história, chegamos ao ponto central que dá força a todo esse contorno e contexto que fiz e dei, para chegarmos até aqui. Entendemos a visão dos dois, e como o campeonato é pensado por eles, individualmente e como equipe.

Agora, falamos do cerne, do poder de uma estratégia bem pensada. Um recorde de 600 mil Realetes rondava os leilões como o maior até então. E nessa ‘’arrecadação’’ do dia 6 de novembro o martelo só seria batido por bem, mais, muito, muito mais, na verdade!

Mais de meia hora foram gastas para encerrar a compra do primeiro carro. Os lances foram subindo muito, e ganhando tamanhos gigantescos dentro das proporções de Realetes. E tudo isso, foi planejado. A equipe de Tony e Douglas já havia arquitetado encobrir qualquer proposta de Caio, a Mercedes não poderia ser dele. Os cofres de Realetes explodiram e tudo o que precisasse ser feito para os melhores carros do grid serem de Douglas e Tony, seria feito.

Os lances de Caio foram enormes, acima dos padrões, aliás, Caio brigou fortemente com os dois, ele precisava do carro, não havia saída se não, elevar a régua. E no primeiro embate, contra Tony 1.016000 Realetes, o que significou a chancela primeiro recorde. O que foi acumulado durante o ano foi investido. Impressionante.

Quando Tony e Caio voltaram a disputar, desta vez a última Mercedes, o lance de 1 milhão de Caio quase foi fechado, porém, as ajudas dos companheiros e também de André Sampaio, dono da Fastatic e um enorme de um suporte, garantiu a Tony a execução perfeita da estratégia de bloquear Caio. 1.210000 Realetes na mesa! Um companheiro bateu o recorde do outro em prol do mesmo objetivo, sensacional!

A determinação dos dois em ir com força máxima para o Brasil não lhes garante uma vitória e nem um campeonato, mesmo sabendo que as chances são tão claras quanto a luz do sul. Mas garante uma posição de grande equipe, de grandes pensadores dentro de um campeonato. Mesmo com Tony não disputando mais nada, ele ainda servirá como forte escudeiro de Douglas, uma dobradinha pode acontecer, e a defesa de um para com o outro é surpreendente. Juntaram o que tinham, pensaram desde os EUA, analisaram as posições de cada um, estudaram o jogo de Caio e esmagaram as chances do excelente piloto que é o mesmo, de tentar por duas vezes o melhor carro do grid.

E sabendo que a última prova em Abu Dhabi será com desempenho igual, uma pontuação alta no Brasil já sacramenta muita coisa. Inclusive a gana de Douglas em vencer as duas provas finais lhe coloca no auge da execução.

A dupla de ouro, Realete e estratégia, não foi chamada assim por mim a toa. Um planejamento feito a longo prazo dentro desse sistema pode, sim, lhe dar um título. Tanto Douglas quanto Tony não sofrem de amor platônico por escuderias! Isso é um tiro no pé que eu já cansei de presenciar. Quando se briga por título, e existe a possibilidade de comprar um carro, ora meu caro, esteja pronto para comprar o melhor! E não se fixe no amor pelo vermelho ou pelo amarelo! Carros mudam o tempo todo, desempenhos mudam o tempo todo! Seja esperto, opte pelo melhor, se puder ter o melhor! Não queira ser herói pelo lado mais difícil sabendo que pode ser pelo mais "fácil".

Invista em carros de ponta, se é título o que você quer, não ande de Williams quando pode estar de Mercedes. Compre, faz parte do processo! Literalmente, faz parte do jogo.

Desenvolva amor pelo título, pelo asfalto, pela adrenalina...não por um escudo. Você pode até gostar, sim, pode! Mas tenho certeza, que um caneco na prateleira conquistado com as estratégias certas tem muito mais valor do que uma devoção cega. Estratégia e Realete: a combinação que vale ouro!