MUNDIAL F1 PROFESSIONAL ORION - ETAPA 06 - GRANDE PRÊMIO DA FRANÇA - SEASON 02
Está sobrando qualidade a Orion
O que já estava bom ficou ainda melhor com a chegada de Alan a Mercedes, e a categoria que deveria ser a “mais simples”, na verdade é a que tem o maior equilíbrio entre os pilotos e isso claro, liga-se diretamente ao tamanho de Alan Daniel como competidor. Agora que ele faz parte de uma escuderia de ponta, que responde ao que ele pensa na pista, acaba obrigando principalmente Wesley, que é seu parceiro, Tiago e Feliphe a elevarem ainda mais o padrão alto que já estavam seguindo, para um nível acima.
Três pontos separam Feliphe de Tiago, quatro separam Tiago de Alan, e também quatro afastam Alan de Constantino, que é o líder. Seguindo esta ordem de cima para baixo temos os melhores do campeonato nas melhores posições e com a excelente possibilidade de tudo isso se inverter sempre na próxima etapa que virá. O grande barato da Orion é isso, qualidade e muita competitividade.
1,3s deram a vitória a Daniel, tão apertada quanto as posições na tabela, com chuva e tempo seco, virando do avesso qualquer estratégia, porém, piloto bom pensa rápido e age rápido. A sua Pole Position já deu indícios de como viria rápido para a pista, ainda mais com Tiago Luz largando da 10ª posição, o que significa que por um tempo, pelo menos, quem também poderia lhe tirar a vitória teria que dar atenção a outras coisas antes de se aproximar de vez. A bem da verdade quem fez frente a ele na França foi Feliphe Santos, que andou mais rápido boa parte do prova, principalmente nos momentos de chuva, tanto que chegou a assumir a liderança com uma performance primorosa.
Claramente Feliphe é melhor na chuva do que no seco. O problema é que o tempo seco está presente em 90% das pistas.
O jogo de xadrez entre Alan e Feliphe foi nos compostos. Um tentando ser mais rápido do que o outro com pneus diferentes em condições diferentes, sem contar, é óbvio, na capacidade de seus carros, que por incrível que pareça acabou sendo o de menos. Alan de um lado tentando empurrar os amarelos ao ponto de ser mais eficaz que os vermelhos de Feliphe, que por sua vez teria de ser o mais rápido possível sabendo que precisaria parar novamente. E aí vamos cair sobre o monte iluminado chamado de punições, que beneficiou Alan e derrubou a Feliphe.
9s de penalidades, mais chuva, tocadas perfeitas e paradas onde não há mais tempo. Restavam 6s para serem tirados sobre Alan, que inteligentemente administrou sua vitória e ainda parou na volta 51 para garantir uma chegada segura. Cruzou em 2º, mas subiu no pódio em 1º.
Prova maravilhosa dos dois. Campeonato maravilhoso dos quatro primeiros. Não pisque, a qualidade está tão alta que pode ser que na Áustria tudo mude novamente. Quer saber? Vai mudar.
CLASSIFICAÇÃO:
RESULTADO:
Piloto destaque:
Piloto da corrida:
Não terminaram
Por Mauricio Klippel