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Em partidas muito ruins, Tiago Luz passa para as semi

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Setembro 23, 2019
 

Embora muito movimentadas, ambas as partidas sofreram com os mesmos problemas, e até chegar ao gol de ouro o sacrifício foi imenso. Que problemas são estes? Erros de arremates claros, e passes errados para dar e vender. Fica muito difícil que um jogo seja fluido desse jeito, e não, eu não estou esquecendo do nível hardcore, sei exatamente como as coisas funcionam, e é justamente por saber, e por estarmos com o “componente Libertadores” em mãos, que gostaria não de ter visto mais, queria eu, ter visto muito mais!

O JOGO

Tigres de Tiago Luz x Atlético Nacional de Ricardo Vargas. Amigos fora de campo, parceiros de trabalho em tempo integral, e uma chance única de rivalizar com força. No caso em questão a força foi a de vontade, mesmo. Os times não têm escalações maravilhosas, são medianos e nada mais, no entanto o futebol praticado por ambos foi sim, muito ruim e limitado. Tiago, mesmo errando, ainda tentou mais, começou com pegada, principalmente pelas pontas do campo, que via uma avenida aberta. Me surpreendeu demais e negativamente, ver o time de Ricardo recuado inteiro atrás da linha da bola já no início de jogo. O 1 a 0 magro, saiu barato, pela quantidade de gols perdidos, de todos os jeitos, inclusive debaixo das traves.


 
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Ficamos num vai e vem de bolas mal trocadas durante praticamente, três jogos. Ida e volta, mais prorrogação e gol de ouro. Ricardo pagou caro a retranca “a lá, Celso Roth”, e Tiago não deveria ter sofrido o que sofreu, porque além de tudo conseguiu se sobressair um pouco. Se tivesse acertado, o score seria bem alto a seu favor. Pelo menos conseguiu ajeitar em momentos importantes a sua formação de defesa, que no começo mostrou um caminho ao Atlético.

Percebe que existem pequenas contradições nas minhas falas? Isso se deve a salada de frutas servida durante a partida. As tentativas de construir linhas de impedimento foram frustradas, e quase sempre o Tigres entrava como queria na área, mas...fecha-se o ciclo dos arremates errados. Ao invés de o Atlético tentar dar o bote, esperou por erros do adversário o tempo todo, me parecia estar tentando “vencer na sorte”. Enfim, como estrutura, nenhum time propôs jogo.

O GOLEIRO

Quadrado foi quase que absolutamente beatificado por Tiago. Defesas espetaculares, uma atrás da outra. Méritos do arqueiro, ou falta de capricho do último homem de conclusão? Os dois, na verdade.

O GOL

Um jogo mal administrado dos dois lados. Com cansaços evidentes e um prolongamento desnecessário. Mesmo assim, o melhor lance foi o golaço que deu a Classificação a Tiago. Javier Aquino, de costas, gira, e acerta uma paulada de bate-pronto. Pintura. Serve de lição para o que vem por aí.

Mauricio Klippel

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