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Disputas, velocidade e… “carros indestrutíveis”?

Punições Fórmula 1
Abril 27, 2018
Thales CARVALHO
Maio 3, 2018
 

Grande corrida que veio abraçada do esperado e, principalmente, do inesperado. Sorte não atrapalha ninguém

Os clásssicos estão de volta, e desta vez quem apareceu para intimidar os pilotos foi uma McLaren um tanto quanto conhecida. Um ''animal'' em forma de carro, rápido e repleto funções aerodinâmicas o MP4-23 é como um tiro de som ensurdecedor que levou Lewis Hamilton a ser campeão pela primeira vez. Haja braço!. E na verdade os pilotos da liga sabem disso, e é justamente o desafio e claro, a nostalgia que os motivam a correr e dar seu melhor.

Bem, falemos então da prova, que não foi diferente da etapa de clássicos anterior, nem em dificuldades, nem em brigas e muito menos em vontade. Até aquela picuinha de primeiro lugar ficou igual, com Rafinha fazendo a Pole e Rodrigo largando em segundo, nada mal, é sinal de que muitas ''coisas'' aconteceriam, e só para deixar claro aqui, a pole foi tirada de Rodrigo no último segundo, nada mais a declarar. Um toque meio afoito nas primeiras voltas do mesmo Rodrigo na traseira de Rafinha o tira da possibilidade de briga pela ponta quando é forçado a trocar o bico, ele iria para a recuperação, e dificilmente o acontecido iria passar despercebido pela comissão de prova.

E enquanto ele troca o bico aproveito para dar, claro, uma bela de uma ênfase a três pilotos: André, Thiago e Diego, disputando tudo, até demais...e ai você lê o título e não entende nada, o que tem isso?, ora, tudo. Seus carros eram de borracha, e imantados, com brigas dignas de ''speed racer'', um passava literalmente por cima do outro, fechavam curvas absolutamente grudados e quase levantavam vôo, e claro, sem danificar um pedacinho sequer, no mínimo intrigante, divertido para quem viu de fora. Mas brincadeiras à parte tudo isto não passa de um ''bug'' ou falha do próprio jogo. Uma das melhores brigas ficaram por conta desses três, com um destaque maior ao Thiago Mambretti, particularmente gostei muito da corrida bem segura e agressiva que fez, mesmo tendo que segurar o Diego tão perto.


 
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Rafinha sai dos boxes e faz uma belíssima corrida de recuperação, tirando volta sobre volta e beliscando de perto o pelotão de frente, anda demais, e vem evoluindo muito também. De cara para o vento Rodrigo senta o pé e rasga a pista, e quando sua conexão cai um oportunista chamado Bernardo, que vinha ali, segurando na dele, tira muitos segundos, mas perde tempo, erra e deixa Gerson perto, para protagonizarem uma bela com um ''B'' bem grande disputa de manobras que até então dariam a segunda posição a Bernardo. Exatamente, até aí, como a competição carrega em suas costas um caráter sério ao extremo era obvio que ambas as performances teriam resultados diferentes. Depois de muita análise Rodrigo foi penalizado por conta batida em Rafinha no início da prova, pela comissão em 20 segundos, deixou a corrida ao vento por ter sido um pouco afoito, não desleal, diga-se de passagem, e isso não tira seus méritos de bom piloto, mas abre seus olhos para a próxima oportunidade. Comendo pelas beiras e não tendo nada a ver com certos problemas, o cara que vinha também fazendo uma bela prova, Bernardo, fica no lugar mais alto do pódio.

Disputas, oportunismo, manobras, falta de conexão e carros que não quebram, torça para não atrapalhar ninguém e está tudo certo. Isto é Fórmula 1 virtual meus amigos!.


 
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Mauricio Klippel

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