MUNDIAL FÊNIX FÓRMULA 1 - SEASON 02 - ETAPA 09 - GP Do CANADÁ - CIRCUITO DE MONTREAL
Construindo um futuro
Muitos destes pilotos de alto escalão que conhecemos, e que já construíram uma história na Reality XP, começaram como promessas aos nossos olhos. Isso porque, não o conhecíamos fora dali. O talento neles era algo evidente, mas a pergunta era: é só talento? Nós sabemos que campeões não nascem só através de talento.
Bom, graças a eles próprios, descobrimos que não era só o talento que os comandava.
O menino, e sim, é um menino, mesmo! Matheus Leão, de 14 anos de idade, tem mostrado as garras (com o perdão do trocadilho) e feito maravilhas em suas pilotagens. A vitória na longa e cansativa prova do Canadá lhe garante olhares mais atentos, olhares voltados a sua enorme capacidade de pilotar no grid abarrotado de veteranos, e que foi construído para ser o mais difícil.
E é! Dano simulação, e as melhores figuras da Reality no seu pé? É necessário ter uma cabeça sólida, e sangue frio. Coisa que geralmente os pilotos mais maduros carregam consigo.
É claro, as comparações com o Leão Nigel Mansell, são bem fundadas. As características de agressividade e um pouco de imprevisibilidade, quem sabe imprudência, o coloca bem a frente do ex-piloto e monstro das pistas.
Foi através de muita briga, andando muito, passando de maneira irreparável por nomes como Roldan, Léo, George, Vini, Tupetti (que não estava num dia bom) e muitos outros, e quando me refiro em ‘’passar’’, não significa literalmente ultrapassagem, mas chegar a frente deles, neste caso, de todos eles. Isso não é fácil, são pilotos muito constantes e seguros do que fazer.
O Leão daqui, é claramente um futuro ‘’ponta de lança’’, mas isso só depende dele, de como vai lidar com isso, e o quanto vai continuar treinando para amadurecer, e isso, significa em todos os aspectos.
Hoje, a grande classe atuante cometeu erros, erros estes que os tiraram de cena para resultados melhores. George errou durante o safety car, isso custou muito caro a primeira posição, Roldan não sustentou a largada, e por aí vai. Isso tudo faz parte. E eles sabem disso.
O circuito canadense exige uma tocada forte, agressiva, mas também técnica. Afinal, é lá que existe o famoso muro dos campeões, e ele atrai todo mundo, não escolhe carro. Por isso o reforço, de que numa prova tão difícil e intensa, manter-se a frente, passar por um pelotão de gente tão agressiva quanto, é um feito enorme.
Mas é aquele velho ditado: o que está bom, pode ficar melhor.
CLASSIFICAÇÃO
Resultado:
Não terminaram
Piloto da corrida:
Piloto destaque:
Por Mauricio Klippel