História da Reality XP, é óbvio. Sem qualquer exagero, a prova no circuito mexicano fala por si só, e entra tranquilamente para a galeria das grandes corridas da Liga, em termos de disputas em todos os setores da pista, evolução a curto prazo, - ou seja, dentro do próprio GP-, recuperações e reencontros com a parte de cima, a troca de cadeiras absurda que permanece, hora nas mãos de Ramon, hora de Raphael, e até de Paulo Felipe, e os rendimentos que perderam a força, e caíram no decréscimo. Enfim, muitas, muitas e muitas situações dentro de uma única prova que influenciam diretamente a engrenagem desta gangorra maluca.
F1 para mim é isso mesmo: agressividade, dentro da medida certa, que significa: brigas e disputas sérias, sem apelações que levem ao descambo. 71 voltas de um Henrique Aires que explica direitinho o que isso significa fazendo barba, cabelo e bigode, alavancando aquela pilotagem sua que não se firmava mais já tem um tempo.
Vitorioso com um grande “V”, do tipo que na quarta volta já era o terceiro colocado, na cinco, o segundo e na sete o primeiro. E quando parou para realizar sua troca, tirou tudo o que tinha em diferença, num tempo meteórico em relação a Arthur. Foi uma enormidade o que andou Henrique, e só não briga pelo caneco, porque no meio do caminho tinha uma pedra, e a pedra no meio do caminho foram muitos erros.
Durante este sobe e desce, Yan segurou Ramon, que por sua vez, atacou como pode todos o seu redor, Fayol da mesma maneira entregou uma prova tecnicamente muito boa, Fernando Muniz chegou a cruzar a linha em segundo, mas as punições foram decisivas, assim como foram para Rodrigo Melo, que abusou das mesmas, mas recuperou praticamente tudo numa corrida de muita resistência, e ter batido na última curva não precisa comentário algum. A comissão verá com calma.
Raphael Lobo é o líder outra vez, desmanchou a McLaren e sim, fez o que pode sem estourar as penalidades e abocanhou esta, que foi a posição mais disputada da prova, a segunda. Seu enorme empenho deu-lhe um ponto, um ponto! O ponto que o garantiu dormir na liderança e deixar Paulo na vice. Não posso falar de todos, mas posso elogiar esse todo, pela corridaça que fizeram.
Percebem? A quantidade de mudanças que esta categoria promove de uma corrida para a outra? Claro, talvez se apenas um deles fosse mais regular na ponta de cima teríamos uma liderança mais larga, mas quem? Não faço ideia, já foi de tantos.
Segue a gangorra.
Mauricio Klippel
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