MUNDIAL F1 FÊNIX - ETAPA 07 - GRANDE PRÊMIO DA FRANÇA - SEASON 03
A cada prova, um muro
De dificuldades estamos até as tampas na categoria Fênix, e as coisas só pioram. Quem lê apenas essa frase vai achar que o mundo está caindo e que todos os pilotos são “Lewis Hamiltons”, não é isso, mas para quem corre e quem acompanha as provas entende o quanto o desenho da categoria mais difícil está ficando turvo.
Pilotos diferentes vencendo e mantendo a regularidade etapa após etapa de tal forma que dependendo do número de pontos somados as peças se movem consideravelmente no tabuleiro. A título de entretenimento é perfeito e empolgante, para os pilotos fica tenso e até mesmo inspirador. A cada prova eles levantam alguns centímetros de muro e quem fica para trás corre o risco de não os ver mais.
Na França, Nicolas Breno subiu um degrau, e bem subido, diga-se de passagem. Pilotagem segura e tão qualificada ao ponto de sair do fundo do grid e brigar num enfrentamento parelho com Léo Mautes e cia. Tarefa difícil, ainda mais se lembrarmos que Léo além de sua qualidade estava de Mercedes. Nicolas foi bem demais e de pouco em pouco ele corrige os erros que lhe impediram de figurar em posições melhores.
A escalada de Nicolas com a Red Bull foi excelente, principalmente porque nesse embôlo, com todos tão perto, sua vitória lhe possibilita sim, uma outra, claro, falamos num matadouro, porém, manter nesse momento um outro resultado grande, lhe joga mais longe. Depois de sua briga com Mautes em plenas condições, percebemos onde pode chegar, principalmente porque Matheus Leão tem ficado levemente para trás nos resultados, na tabela ainda é líder com certa sobra, mas se os demais continuarem subindo, como o próprio Nicolas, Léo, Lucas, Wandaick, Roldan e etc, o posto será perdido.
Por falar em Léo e Roldan, respectivamente 2º e 3º, um continua a se cobrar pelos resultados que ele espera não estarem vindo, aliás, se alguém diz que o mesmo “não anda nada”, de fato deve opinar em outro ramo. Talvez ele não esteja vencendo com a frequência que deseja, mas de toda a forma continua sendo Léo, um campeão de muito peso, e não um piloto encostado. É elite. Ponto.
Roldan atua sempre em linha reta, é uma característica forte que vemos muito mais quando chega a frente.Ele planeja e executa, e executa quase sempre sem mudanças. Não se quebra e nem quebra os demais, não à toa é o vice-líder do campeonato. 4o pontos o separam de Leão.
Para a Áustria teremos leilão, e abrir o bolso é fundamental para os resultados continuarem vindo. O melhor de tudo é que não existem carros de ponta para todos os que brigam pelo título, ou seja, a superação pode falar mais alto. É inadmissível que aqueles que querem a taça deixem passar a oportunidade. O muro sobe para alguns e pode quebrar para outros.
CLASSIFICAÇÃO:
RESULTADO:
Piloto destaque:
Piloto da corrida:
Não terminaram
Por Mauricio Klippel