Léo daqui, Wandaick dali. Mas Dallabona é o líder

F2 MUNDIAL PROFESSIONAL DRACO - S01 - ETAPA 09 - GP DA HUNGRIA - EVENTO PRINCIPAL E SPRINT

Léo daqui, Wandaick dali. Mas Dallabona é o líder

Léo Mautes fez de longe a sua melhor corrida no F2, a evolução que ele estava procurando para vencer, ou melhor, o ponto chave, aquele que lhe daria sua primeira vitória nesta categoria parece ter surgido na Hungria. Sem punições, firme, certeiro. A verdade é que parece estranho, mas nada mudou, nada mesmo.

Foi Léo Mautes sendo, Léo Mautes, ele apenas deixou a ansiedade de lado, algo que não é de suas características principais, mas que o perturbava pelos resultados esperados não estarem chegando.

Venceu a primeira e foi 2º na etapa dois. O padrão de pilotagem foi visto com sobras em Hungaroring.

Ao contrário de Léo, Wandaick tem vencido com regularidade, mas curiosamente na segunda parte, na etapa curta. Mesmo com as vitórias acontecendo, eu ainda percebo uma certa dificuldade de adaptação ao F2, é nítido como, quando ela larga de trás, não consegue executar o mesmo desempenho, sofre para colocar o carro em posições a frente.

Muito diferente de quando sai na pole. Prova muito, muito, curta, largada destruidora e os demais não vêem sequer o cheiro da sua gasolina. Foi exatamente assim ontem (28). Pode ser uma tática de Wandaick? Talvez.

Ele sabe o quão bom piloto é, mas a dificuldade na F2 tem o perturbado, logo, ele deixa com que seu carro permaneça numa posição ‘’ruim’’ até que o grid seja invertido e ele saia da ponta, dessa maneira, fica muito difícil para os demais, segurá-lo, e ele garante sua vitória.

Bobagem? Pode ser, mas vale a teoria, mesmo que...furada, quem sabe.

Atrás, ou na frente, de tudo isso, corre Pedro Dallabona. Com seis vitórias no currículo do Mundial, ele é líder do campeonato com certa diferença, que soa até, agradável. Tem andado muito, e colocado resultados excelentes em todas as provas, o que eleva seu patamar além das vitórias e o deixa muito próximo de ser um possível campeão.

Lição de constância e consistência, seguramente um piloto que fará muitas coisas boas por aqui.

Na soma de tudo isso, temos três nomes de muito peso, brigando pelo mesmo objetivo e encontrando seus pontos de equilíbrio a cada corrida. Ainda há muito pela frente, e ao mesmo tempo pouco.

Com Léo, Wandaick e Dallabona em alto nível, e de quebra vencendo, não haverá espaço para todo mundo. No fim, a taça será de um só.