Por enquanto é o que se vê. Inevitavelmente, Henrique é quem domina a categoria sem dó nem piedade. Isso tudo tem motivo, aparente e bem escancarado, e se por um acaso ou milagre de Deus, você piloto, leu e prestou a atenção na coluna passada, então sabe que, o treinamento nas bandas da casa de Holleben é muito intenso.
Correr com a câmera do cockpit é algo bem comum na sua rotina. Deveria ser nas dos demais também. Quer dizer, colocar dificuldades máximas todas as vezes possíveis, de preferência. No começo a sensação será a de descontrole total é claro, mas pense, isso será um ótimo negócio a médio e longo prazo.
Henrique foi hegemônico mais uma vez, e seus companheiros da equipe Hart, que não são pilotos ruins devem aprender bastante. Em Suzuka, pole position, largada cruel e nenhum rastro de luz para quem vem atrás. Neste caso, Alisson, o muito competente piloto da equipe Eagle, que, diga-se de passagem, completou as outras posições do pódio numa dobradinha de segundo e terceiro. Alisson com a prata e Brandes com a bronze.
Os pontos são valiosíssimos, não os jogue fora. Talvez seja bem pouco provável que se tire o título individual de Henrique, mas o objetivo maior aqui, é o de construtores. E num modo geral, hoje, a Eagle é melhor do que a Hart. Não esqueça: sem terra arrasada.
Dan e Roldan, foram depois do vencedor os grandes protagonistas da prova. A disputa mais sólida surgiu através do pega entre eles, e é isso mesmo que busco, particularmente, como comentarista, uma corrida agressiva e disputada do ponto de vista técnico. Lembrando que muito desta supremacia de Henrique vem de uma característica importantíssima sua: não desistir nunca. Isso nem sempre significa vencer, que fique claro.
Ganha quem permanece na pista, e incomoda na pista. E ganhar tem várias definições.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: