As dificuldades aumentam a cada novo grid, a cada nova categoria aberta. Acaba de ser explanada, Cérberus, aquela que chegou para ser pior, no bom sentido, que a Hardcore. Leva aos pilotos o que de melhor a Codmasters oferece em simulação, ou seja, nada, absolutamente nada, de assistências e câmera travada no cockpit. É, chegamos ao topo. E eles, chegaram?
Mesmo que para alguns isso tudo seja uma nova aventura, para outros, ou melhor, para outro, um certo Henrique Holleben, andar desta maneira já é rotina, justamente porque ele treina assim, e na hora do “pega para capar” continua, da mesma maneira. A Pole foi feita com supremacia, a largada então, nem se fala. Existe um domínio, e ele é claramente de Henrique. Para que exista qualquer possibilidade de haver outros vencedores, será necessário muito treino dos demais.
Henrique não perdoa. A dedicação é um ponto alto, e se alguém estreou na categoria esperando vencer numa boa, está redondamente enganado, volte para casa, o nível aqui é muito bom. Por um instante apenas, Holleben perdeu a liderança para o também muito bom, Brandes. Uma quebra no bico, um descuido na pressão incessante exercida por Henrique, boxes e o campeão outra vez a frente.
Roberto Rocha começa muito bem, dependendo do ponto de vista, é claro. O início de corrida é firme, o meio é no fim do pelotão, mas o fim, que talvez, eu disse, talvez, seja o que importa, foi no começo. Grande prova de recuperação de quem deixou de ser uma promessa há muito tempo.
Para os demais ainda é necessário observar com mais tempo, ver até onde podem chegar, e o mais importante de tudo: como irão chegar. Reforçando o que já disse, para vencer, ou até mesmo ser campeão, é sim, muito, mas muito necessário treinamentos fortes. Quer dizer então que Henrique é favorito? Mas nossa senhora, só não vê quem não quer. É uma excelente oportunidade para pilotos como Roberto Rocha mostrarem de uma vez por todas do que é capaz.
Mauricio Klippel
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