E se não nada, aprende! Claro, que este título é uma brincadeira com o apelido de Douglas, que voltou a vencer depois de um hiato relativamente grande, e que de certa forma interrompeu a boa fase de antes.
Debaixo de muita água na Rússia, a inteligência foi um ponto determinante para que pudesse sair de Sochi vitorioso, uma vez que Matheus Gregório adquiriu os direitos de andar bem na chuva. Impressionante o desempenho de Mateus, a aderência desenvolvida por ele na pista molhada é de fato, formidável. A dominância do mesmo, inclusive, foi praticamente de ponta a ponta, passando um por um desde a quinta posição. E não nos esqueçamos, estava de Renault. Ele cometeu apenas um deslize.
Pois bem, a inteligência de Kdog vem a tona quando ele de maneira sensacional, depois de uma batida cai para as últimas posições, buscando uma a uma, de Mercedes, andando rápido e sem dar trégua aos demais, ele encosta em Gregório nas últimas voltas. Poderia passar? Poderia. Ou melhor, poderia brigar? Sim, poderia. Mas, não o fez. Simplesmente esperou, com apenas três segundos de punição, contra dez de Matheus, ele apenas deixou que a prova se completasse.
Levando em consideração que o piloto da Renault largou em quinto e tomou dez segundos de punições, e que o da Mercedes garimpou praticamente todas as posições e levou somente três, chegamos ao consenso de que Douglas foi sim, mais inteligente.
Roberto Rocha quando quer, encanta. Gostaria que ele sempre quisesse. Protagonizando boas brigas, e ao estilo Rocha de ser, ele mais uma vez entra para o mural dos meninos que andam demais. A única coisa, é que ele insiste em sair.
Pondo um fim, a chuva não é mais mistério, apenas para quem não treina, aí será sempre impossível. Grandes exemplos de ótimos pilotos fazendo acontecer na pressão de não bater com pista molhada. Veja bem, se um se tornou o rei da chuva, e outro o venceu em seu território natural, é possível para qualquer um.
Mauricio Klippel
Classificação:
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: