Tendo em vista que praticamente todas categorias já passaram por aqui e que fizeram provas atípicas do que pensávamos, enfim dá as caras tudo o que esperamos de Mônaco, abandonos, corrida truncada e bastante tempo ocioso entre uma briga e outra. Não que eu quisesse ver isso, muito pelo contrário, não é porque não gosto desta etapa que vou torcer para que erros aconteçam, mas infelizmente foi no lado mais difícil do PS4 que tudo aconteceu. Desempenho realista, chuva e atenção redobrada lá no fundo do cérebro dos pilotos, largada tranquila tende a sempre a melhorar depois, largada conturbada é igual a competidores sem paciência e sinal de encrenca, dito e feito, encrenca na largada, engavetamento na batida de Fayol. Muita gente sem bico e fila nos boxes. O começo só é bom para o menino George Silveira que voa na frente. Ele parece não se importar em andar com o amuleto do azar que se tornou a Williams, anda e anda absurdamente bem, e poderia ter vencido mais uma, não fosse um outro destaque que correu de amarelo e saiu lá do fim do grid, estou falando de Vinicius Bianchin.
Primeira vitória, mais um vencedor diferente, equilíbrio total no grid e principalmente nesta, que passou longe de ter ser sido uma prova emocionante, ela foi sim, de resistência e muita competência, em paradas e no quesito ‘’levar o carro ao melhor lugar possível na estratégia’’, que foi justamente o que Vini fez, parou no momento exato, se aproveitou dos erros alheios, veio tirando com muita cautela e já se afirma como mais um vencedor, agora, pela milésima vez: É PRECISO SER CONSTANTE EM BONS RESULTADOS. Entre acertos e erros, temos Thiago Arengue e Rafael Chaves, que infelizmente tem pago um preço muito alto nas últimas etapas, parece que praticamente nada está dando certo, Arengue ainda é mais consistente, briga muito mais nos pelotões de frente, mas Rafael não vê a luz no fim do túnel, a já há um bom tempo não vejo aquele piloto estratégico e tranquilo na pista, mas alguém que erra muito, e hoje ele estava de Mercedes, fica o sinal de alerta ligado para que estes dois pilotaços, voltem a dar show, porque mesmo quando conseguiram se aproximar o equilíbrio não existiu.
O retorno de Herbert como piloto reserva de Mauricio Tavares é realmente de encher os olhos, o que anda este homem não está no gibi, poucas voltas, muito desempenho, corrida horrível lá atrás e outro mundo para ele. O mesmo acontece com George, que teve um segundo fator impeditivo, seu intervalo era para mais de 30 segundos do segundo colocado, e um toque no retardatário o fez perder muito tempo, a parada o prejudicou, foi dormir sem a vitória hoje, mas o pódio está garantido. Então ambos tristes, Herbert abandonou e George ainda se manteve por um triz. Levamos em conta também ‘’o muro do Fayol’’, entendedores entenderão.
Mauricio Klippel
Carros adquiridos através do sistema XP CARDS.
Classificação:
MAURICIO TAVARES, EDINEI URSO E CRHYSTOPHER RONY E PEDRO KUROVSKY NÃO PARTICIPARAM DA PROVA.
Resultado:
Pilotos que não completaram a prova: