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A Liga Europa chegou ao fim, mas a sede de ser campeão está só no começo

A Liga Europa chegou ao fim, mas a sede de ser campeão está só no começo
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Erros e indignação. Acertos e tranquilidade. Nada abala a vontade de ganhar dos treinadores

 

Após um longo e disputadíssimo campeonato por pontos corridos, é possível observar nas vozes dos técnicos dois tipos de sentimentos: indignação e tranquilidade. Ora vejamos então estes dois pontos. Para muitos que disputam as ligas seja ela no X-BOX, como é o caso aqui, ou no PS4, perder não é uma opção, mas..., alguém precisa arcar com este prejuízo, afinal existe apenas um vencedor, e mesmo que tenhamos aqui os cinco melhores para eles não é o bastante. A indignação de quem escalou mal seu time, e de quem não acertou de maneira alguma, seu movimento tático e claro, a serenidade e tranquilidade de quem sentiu seu dever cumprido e mais, a certeza de evolução de quem ‘’pisou’’ no lugar mais alto do pódio. É ótimo estar no topo e instigar quem não chegou, assim se faz uma competição de respeito.

Quando Diogo Telles diz que não conseguiu completar três de seus jogos, já deve ter sentido que a coisa estava preta para o seu lado, foi o ‘’braço forte’’ que o fez ganhar a quinta colocação. A ele então restou o sentimento de culpa, e porque não o de tristeza. Ficar mais uma vez atrás da Jessica parece não ser o melhor lugar para descanso, então está mais que na hora de evoluir, afinal uma zaga que conta somente com Sergio Ramos como referência acaba ficando vulnerável demais, e que mesmo com excelentes jogadores seu esquema não encaixou, ai nem o Bale resolve não é Diego? Mas o mérito é todo seu, que mesmo com grandes dificuldades táticas ainda levou o United as cabeças. Sua ‘’pedra no sapato’’, a grande treinadora Jéssica Fagundes (Jeeeh10) tem no ato da fala a cobrança pelo que poderia ter sido melhor, ela mesma resume: ‘’ ...péssima colocação!’’ Tamanho é o nível de competitividade que se busca, mas mesmo tendo talento e sangue nos olhos é preciso também ter paciência, e analisar as situações de campo que como num tabuleiro de xadrez, cada passo é vida ou morte. Dadas as circunstâncias não existe espaço para inventar, ou seja, vale a máxima: bola para o mato, que o jogo é de campeonato! Acredito que ela tenha aprendido.


 

 

Mas nem só de jovens promessas vive a categoria light do X-BOX, as vezes aparecem por lá veteranos de outras categorias, campeões de outras modalidades como Fabio Bispo, velho conhecido da Formula 1 que resolveu se aventurar no FIFA e levou o bronze para colocar na sala. Alegria e satisfação é o que resume sua participação na Liga Europa, afinal passar por essa galera aí não é nada fácil, entretanto, um outro conhecido retorna aos joysticks e chega oferecendo perigo aos adversários, Diego Almeida fez ‘’das tripas coração’’, não contratou e ainda assumiu um controle gigantesco sobre seu time, a busca por títulos continua, e ele sabe muito bem onde quer continuar chegando, e onde deve estar: nas cabeças.

Some tudo isso, e agora multiplique com a calma e a tranquilidade de um menino que traz no sangue a paixão pelos games, ou melhor, pelo futebol. Eric fez o que devia. Analisou, pensou, trocou, modificou e encontrou seu esquema ideal, foi corajoso em mudar de esquema entre as partidas, diria eu que foi um treinador ousado, mas que a partir de agora conhece muito seu time, e claro, a forma de jogar de seus adversários. Ele vem evoluindo, e aos poucos ganhando seu espaço. Um segredo é ter todos como grandes oponentes e não dar chance ao azar, estuda-los, e nunca subestima-los, desta forma cresce um campeão. E como assim traz nas veias? ora, o pai serviu de professor. Fabio Bispo, você está, no bom sentido, criando um monstro. Parabéns a todos, e foco na Libertadores.


 

 

Mauricio Klippel

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