MUNDIAL F1 PROFESSIONAL FÊNIX - ETAPA 11 - GRANDE PRÊMIO DA HOLANDA - SEASON 02
Velocidade máxima
Parece que nada consegue segurar o Leão na jaula por muito tempo, as duas provas vencidas maravilhosamente por Victor Roldan numa sequência também incrível, chegou ao fim no GP da Holanda com Matheus alcançando novos níveis de perfeição na pista. O menino consegue bater seus próprios recordes pessoais em momentos decisivos, onde estar concentrado é uma lei, do contrário seu adversário mais próximo poderia ser o vencedor outra vez e isso significaria encostar em seus números.
Matheus conhece a capacidade de Victor, o respeita como rival, mas ainda assim consegue ser superior de maneira brilhante, buscando na sua própria pilotagem o jeito de quebrar a sequência do vice-líder, que aliás foi o pole position.
O começo acirrado deixou Léo Mautes fora da prova e o impediu de avançar e concretizar uma outra sequência boa, o que seria bem possível, mas no geral a Mercedes acabou saindo prejudicada neste quesito. As disputas entre vários carros independente da posição que ocupem no momento, são sempre excelentes, e na Holanda elas aconteceram aos montes, parte de baixo, do meio e de cima também, ora, os grandes pilotos da Reality estão na Fênix, é inadmissível que não haja disputas à altura do grid.
Quando Roldan acabou rodando, foi decretado o fim da linha no quesito vitória também, ele vinha firme como sempre, mas algo o tirou dos trilhos e perder a liderança com Matheus Leão tocando violino nos seus ouvidos é pedir para ter trabalho dobrado. Não que ele não pudesse reverter, mas a performance de Leão era tão absurda que assumiu a ponta e jamais voltou a ser visto durante a prova, foi um domínio total à partir daquele momento, sem erros, descuidos, nada, absolutamente nada, tanto que chegou abrir 51 segundos de diferença, o que na F1 equivalem a 10 anos, com o perdão do exagero.
Naquele ritmo nem Victor conseguiria alcançá-lo, foi impecável e encerrou a retomada ao primeiro lugar do pódio depois de duas provas sem vencer, com a melhor volta da prova, um tempo de qualificação assustador 1:09,694. É vitória para ninguém colocar defeito, literalmente. Ainda temos muitas provas pela frente, e neste estágio só Roldan pode tirar a taça de Matheus, ou então ele próprio se perder rendimento, o que parece improvável até aqui, e quando falo em “perder” me refiro a abandonos e provas longe do pódio. Certeza é que teremos estes dois monstros brigando até o final em velocidade máxima.
CLASSIFICAÇÃO:
RESULTADO:
Piloto destaque:
Piloto da corrida:
Não terminaram
Por Mauricio Klippel