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2021…TODOS QUEREM UMA TAÇA

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2021...TODOS QUEREM UMA TAÇA


 

Iran Lima, Gabriel Arruda, Victor Pimentel e Kléber Tupeti falam sobre o início de uma temporada fortíssima, e claro, o que eles planejam para mais um ano competitivo


 

Quem não se prepara não ganha nada, isso é fato. As disputas de um Campeonato, ou de vários, como é o caso aqui, precisam ter um gosto amargo, elas necessitam ter gosto intragável, brigas com sabor doce não levam piloto nenhum a pódio. Soam os gongos do início de mais uma temporada de arrepiar os cabelos, e como é de costume, a enorme maioria dos competidores, principalmente a elite deles, sente tudo com gosto amargo. Só a vitória é agradável.

Então, prepare-se piloto, as coisas não serão fáceis.

Eles vêm carregados de ansiedade, loucos para testar novas estratégias e gastar a sola de tanto acelerar, ou gastar os dedos, como queiram. A verdade é que a Reality se tornou a segunda casa de muitos deles e erguer mais um caneco é a emoção mais forte que um piloto pode sentir.


 

EVOLUIR… MAS SEM ASSISTÊNCIAS!


 

Iran é um piloto de bastante crescente, nos últimos tempos é um dos que mais ganhou estrada e alavancou. Saiu de posições pobres de fundo de grid, para andar bem e conquistar dois campeonatos, isso sem falar no grande chefe de equipe que se tornou. Muitas das mesmas formadas aqui na Reality tiveram seu auxílio e foram bastante vitoriosas nas suas mãos.

Cada passo que dá, é uma "rodinha a menos" que deixa para trás, ou seja, a cada momento que sente firmeza na sua pilotagem retira algo relacionado às assistências do jogo. Ele sabe muito bem que vencer uma prova e principalmente um campeonato sem uso de ajudas eleva o nível do piloto lá no teto.

Segundo ele, o título individual está um pouco longe, mas a constância não. Permanecer entre os 10 melhores ou quem sabe até entre os 5 na maioria das provas é o objetivo do ano, isso falando individualmente, é claro. No fim das contas, ele espera estar entre os 10 melhores e com bons desempenhos.

Um ponto bem positivo que todos os pilotos citaram e que Iran deu bastante ênfase, foi a conquista do título de equipes. Suas palavras inclusive soam com muito afinco: "Não quero deixar escapar!".

E tem todos os requisitos para realmente conseguí-lo, principalmente porque dois já ficaram para trás.


 
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EQUIPE DE PONTA


 

As palavras meticulosas de Gabriel Arruda chegam como um sopro aos demais que talvez nem pensem em levar os campeonatos a sério. Cheio de patrocínios aos pilotos escolhidos, chefe de equipe terceirizada já contratado, três campeonatos na balança e um mundo de estratégias. Arruda chega com o pé na porta e uma vontade clara de fazer acontecer, como ele mesmo diz.

No Professional Orion a Mercedes virá a 300 por hora, onde quer ser campeão por equipe e lutar pela segunda posição no geral, atrás apenas de seu companheiro, óbvio. As fichas foram atiradas aos montes, mas não loucamente, e sim com bastante planejamento.

O Mundial Orion depende muito do desempenho até o final do 1º semestre, o foco é tão grande no Professional que o Mundial servirá como base de testes, que só ganhará mais importância dependendo de como os pilotos estiverem. Ué, ele não ia levar tudo a sério? E vai, neste caso uma coisa levará a outra.

Dedicação total ao Professional. Erguer a taça! Essa é a visão! O calendário ficou apertado demais, diz Gabriel, então, uma competição servirá de termômetro para outra. Olha, não deixa de ser uma ótima estratégia, quem sabe não belisca as duas?

Não sendo o bastante, ele decidiu participar da F2, aprender, estudar o carro e porque não, se divertir também.

Arruda está montando uma verdadeira Escuderia.


 
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SER CONSTANTE


 

Para quem estava parado já há um tempinho, Victor Pimentel está de volta com a bala na agulha. Correndo com a turma novamente e esquentando os pneus ele acredita fortemente no quesito constância. Não é necessário vencer, não todas, segundo ele, mas ser o mais constante possível nos resultados bons, aqueles que não necessitam de vitórias se mantidos em larga escala.

Não se considera rápido como alguns, e nem do tipo que está sempre a frente, porém o título pode vir se a estratégia fluir. E falando seriamente: pode mesmo! Léo Mautes já foi campeão sem vencer, mas em compensação os erros precisam diminuir consideravelmente, e os dos favoritos ao título, diminuir em mesma proporção.

Funciona, mas não depende apenas dele.

Ele quer um título, claro que quer, e se firmar nas etapas as características que ele próprio se atribui, como, não tomar punições, quase não errar e ser linear, a taça pode brilhar para ele. A! O título de equipes é também um grande desejo. Beneficiar a todos os companheiros, essa é uma de suas metas.


 
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SEM ZICA


 

Treina sozinho, se cobra, e busca de todos os jeitos encontrar pontos que possam ser melhorados. Kléber Tupeti é mais um da prateleira de cima. Outro, que entra sempre como favorito onde entra. Os erros que cometeu o ano passado lhe tiraram fatalmente da disputa por outros títulos, o do Professional veio, mas é evidente, alguém do seu nível não aceita ficar para trás por erros que poderiam ser evitados.

O campeonato da Fênix foi o principal, perdeu a chance de título nas últimas duas provas, mas isso não o atinge de forma alguma, e segundo suas próprias palavras, ele fica muito feliz que o grid deste ano esteja ainda mais forte, o motivo: quanto mais fortes forem os adversários, mais incentivo para vencer ele tem.

É sim, de outra prateleira. Ora, um piloto que vibra com adversários tão fortes quanto ele, não pode ser tratado de outra forma.

O Mundial está lá, esperando um Kléber que o quer, e vai mais uma vez ao lado de Léo, seu parceiro de muitas invernadas conduzir a Mercedes até o objetivo principal. A briga está aberta entre eles. Será um tanto quanto interessante.

Os testes foram vistos por ele como uma pequena forma de acumular Realetes no seu porquinho, (o "porquinho", foi colocado por mim) é de fato é mesmo bem importante acumular tudo o que for possível para os leilões do Mundial.

A pressão sobre ele pela falta de títulos na ocasião era mais pesada do que qualquer outra coisa, tanto que ele se referia a isso como algo prejudicial, de tão agudas que eram cobranças, se tornaram um peso.

Infelizmente ou felizmente, elas continuarão. Hoje ele não só é um dos melhores, mas é um exemplo aos demais, um campeão, é alguém que é sempre visto como o "cara a ser batido". O nível é outro.

Seu Professional foi impecável, e eu concordo em numero, gênero e grau, e o objetivo é ser mais uma vez irreparável. Kléber vem forte!

SAI ZICA!

No fim das contas, o que todo piloto quer, é uma taça.


 
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Por Mauricio Klippel


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