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Surpreendendo num jogo de calma e inteligência, Matheus Mello assume o controle e leva Senegal ao título

Por essa virada ninguém esperava. Talvez não da forma que aconteceu. Sabíamos que eram dois times com elencos muito diferentes, com pesos de camisas desiguais, e quem sabe sem muito ao que recorrer no lado senegalês. Mas o que isso tem a ver? Tem, que em meio a tanta realidade no mundo de FIFA aquilo que os jogadores são, ou melhor dizendo, sua qualidade em campo na vida real é refletida quase que perfeitamente dentro do jogo, aí alguns tem muitos recursos, outros poucos, e até quase nenhum em algumas oportunidades. Cabe então, a visão do seu treinador.

Logo no começo o susto foi grande, a Espanha de Lauro abriu o placar da melhor maneira no estilo espanhol, com bola tabelada e um belo cruzamento. Infelizmente ele acabou perdendo a forma de conduzir o time em campo e apelou muito até o final do primeiro tempo em bolas longas, de profundidade sem direções corretas, o que ainda afetavam Senegal que parecia meio perdido, e de fato, a Espanha tinha mais chances.


 
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O que minha pessoa retratava no intervalo, era de que o time de Senegal deveria ter mais calma, afinal a seleção de Lauro não era invencível, e mesmo com defensores de pontam como Piqué e Sérgio Ramos, ainda assim era possível encontrar espaços entre as linhas, se tivesse mais calma, se deixasse de lado as ligações diretas e aderisse ao passe curto com movimentação, bolas nas costas também poderiam ser uma solução uma vez que Mané é rápido e tem bastante força de condução.

Lauro errou muito, primeiro por não ter paciência e tornar seu time um frankenstein sem identidade. Ele tinha a Espanha nas mãos e é um belo técnico, vencedor de campeonatos por aqui, mas mexeu muito, e desnecessariamente, como deixar Isco no banco e coloca-lo centralizado depois, a impressão que dava é que queria ganhar de qualquer forma, sem olhar os defeitos de sua seleção e empurrando bolas nas laterais, até melhorou, mas Matheus fez o Senegal crescer, e o empate chegou, e o domínio do jogo veio em todo o segundo tempo.


 
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O festival de balonismo acabara, e os passes precisos e curtos começaram, ainda errava muitos, mas faz parte da dificuldade do jogo. Porém o avanço no gol de ouro foi cirúrgico, e já havia encontrado as falhas na defesa adversária, que não percebeu e tomou um susto, mas pelos nossos olhos, uma pintura de lançamento do meio campo nas costas da defesa, Mané com muita velocidade toma a frente, para, e estufa a rede de De Gea. Sem mais palavras, Senegal campeão, com a ressalva de não ter mexido nenhuma vez e não ter inventado moda, mudou a postura com o que tinha. As vezes o simples é a solução.

Mauricio Klippel

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