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F1 é, também, visão

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Com a estratégia montada antes mesmo da qualificação, Rodrigo já sabia onde poderia chegar de Hass

Particularmente gosto muito do Grande Prêmio da Áustria, não só pela beleza do lugar, mas porque sim, é possível ultrapassar e muito por lá. É coisa de gosto mesmo. Como já é de praxe, os GP's disputados aqui pela Reality estão sendo bem melhores do que os do campeonato real de F1, salvo, claro, suas devidas proporções. Mas o empenho dos pilotos em colocar seus carros em um lugar de destaque nas corridas ou simplesmente fazer uma boa prova tem sido um diferencial e tanto.

Hardcore, cinquenta por cento, e desempenho real, traduzindo: sem assistências e somente metade das voltas disputas normalmente, tiro rápido, e com um grande diferencial: é hora de parar com o ''chororô'', eles poderiam adquirir seus carros através de leilão nesta etapa, então se o sonho era andar de Mercedes ele poderia ser realizado. Se faria diferença, isso era outra história. Com os pilotos devidamente colocados em suas equipes, estava na hora de andar, Matheus Bonote largava de Williams, fazia a terceira fila, e como tinha vencido a etapa dos clássicos precisava ser visto de perto, Marcos Rezende foi o pole, mas não adiantou muito, ela realmente não conduziu da melhor forma possível o melhor carro do grid.


 
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Rodrigo Trindade, ''eita cara encardido'' esse, é o legítimo piloto ''cri-cri'', mas é justamente isso o que faz dele um dos melhores dentre todas as categorias. A capacidade de ver além, anadando de Haas, sabia muito bem que não teria chances de pole, então a largada era o ponto crucial, e foi, tirando tudo o que podia buscou suas posições através de estratégia, a visão é ampla, e observar a forma com que seus oponentes andam é quase meia corrida de vantagem, e não podemos esquecer da sua preferência pelas ''não assistências''. O pódio foi decretado, e o lugar mais alto era seu outra vez. Matheus Bonote sofreu muito de Williams, trocou o bico várias vezes, e o modo sem assistências precisa ser mais aprofundado por ele, bom, ele próprio sabe que cometeu erros que não deveriam ser cometidos.

Jader e Bernanrdo, os caras da corrida. Pegas absolutamente empolgantes, o que nos mostra que F1 se faz num todo, e quando os pilotos tem nas veias o entusiasmo pelo ''competir acima de tudo'', as coisas são diferentes. Não basta uma boa chuteira, uma boa bola ou um bom carro, se o jogador não sabe chutar, a bola não anda sozinha, e se o piloto não tem visão, nunca subirá ao pódio.


 
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Mauricio Klippel

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